textos de própria autoria, de própria vida. minha vida, sua vida, nossa vida.



segunda-feira, 30 de junho de 2008

.chamim.

por hoje, não quero falar mais nada. somente ficar com a visão de seus olhos como sendo a primeira coisa que vi logo que acordei nessa manhã. muita luz para nós.

sábado, 28 de junho de 2008

.declarações guardadas.

posso considerar tudo isso que aqui escrevo como declarações guardadas sem saber se um dia serão lidas por aquela à quem és minha musa, minha causa de tanta inspiração.
é uma forma de dizer coisas, demonstrar sentimentos que estão aqui, mas que ainda não sei se devem ser expostos ou não estão em hora certa para tal ação.
sem muitas apologias, o fato é que quero entender, sentir que será prazeroso para ambos os lados minhas demonstrações sentimentais quase questionavéis sobre a saúde mental dessa que aqui dialoga com meras telas brancas que manchadas de minhas palavras serão marcadas para um fim desconhecido.
há algumas coisas do qual gostaria de dizer à você logo que abrires os olhos pela manhã, após uma noite ao meu lado. tantas vezes meus lábios se abriram, o ar entrou em meus plenos pulmões e, quando você olhou em meus olhos, só consegui beijar-te e nada mais dizer.
não é medo, mas não quero parecer apressada demais para o tempo que será o senhor da razão.
essa noite eu queria passar ao seu lado...

ps: queria cantar-te uma canção: João e Maria do Chico Buarque.
'e você era a princesa que eu quis coroar'.

.medo de quê?.

existe um sentimento não muito bom que está latente dentro de meu entendimento e estou trabalhando para que isso não se torne permanente, mas que somente esteja de passagem breve. tem seus motivos de estar aqui, suas causas e ilusões constantes, mas trabalho para que a luz entre no lugar desse sentimento não muito bom e traga novamente a serenidade para dentro desse ser que anda em luz constante.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

.dia do orgulho lésbico.

foi recentemente aprovado na reunião da Comissão de Finanças e Orçamento realizada dia 04 de Junho na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), o projeto de lei nº 496 de 2007 (PL 496/2007), que institui o "Dia do Orgulho Lésbico", a ser comemorado em 19 de Agosto, de autoria do deputado Carlos Giannazi (Psol).

a minha maior questão é: de que adianta fazer uma lei que torne bonito o orgulho da mulher gay, se o mesmo Estado que aprova leis, deixa lacunas enormes sobre as consequências desses mesmos. é sabido por todos que a sociedade que fomos criados e vivemos é de base machista, tradicional e cristã. quantos gays morrem ou sofrem qualquer tipo de agressão nas ruas e em vários setores públicos e privados e não são alçados pela segurança pública. correr o risco de graça? acho melhor não.
é lógico que devemos nos expressar, e existe diversas formas para tal, mas quem garante que estaremos seguros para nos expôr físicamente?
soa estranho aos meus ouvidos...

quarta-feira, 25 de junho de 2008

.ensaio sobre a cegueira II.

agora que consegui terminar de ler o livro do José Saramago "Ensaio sobre a cegueira", me peguei a pensar: e se acontecesse de fato uma epidemia de cegueira branca, o que seria de todos nós?
seriamos capazes de mantermos-nos dignamente e sem atrocidades absurdas?

seria nossa visão uma forma de cegueira conformada? seriamos cegos com visão?

.tantos istas.

estou cansada!
cansada desses estudantes de ciências sociais que se dizem comunistas, anarquistas e tantos istas que existe por essa larga história de lutas sociais. cansei de ouvir em rodas de bar sobre lutas, ideais e tantas delongas que enchiam os olhos do ouvintes utópicos. porém, que logo via-se que não passava de meras palavras bonitas que pode-se aprender em qualquer livro de Marx, Engels e Durkheim. Mas na prática, nada era feito e nada será feito.
não estou estudando para tirar notas altas, ser ótima em teoria. disso já me basta!
quero ser socióloga na prática. em atos e ações.
já me rompe a paciência os que querem mostrar-se como ativistas e nada mais são do que meros boçais, gordos e machistas!

sexta-feira, 20 de junho de 2008

.meu mundo e nada mais.

Meu Mundo e Nada Mais

Guilherme Arantes

Quando eu fui ferido
Vi tudo mudar
Das verdades
Que eu sabia...

Só sobraram restos
Que eu não esqueci
Toda aquela paz
Que eu tinha...

Eu que tinha tudo
Hoje estou mudo
Estou mudado
À meia-noite, à meia luz
Pensando!
Daria tudo, por um modo
De esquecer...

Eu queria tanto
Estar no escuro do meu quarto
À meia-noite, à meia luz
Sonhando!
Daria tudo, por meu mundo
E nada mais...

Não estou bem certo
Que ainda vou sorrir
Sem um travo de amargura...

Como ser mais livre
Como ser capaz
De enxergar um novo dia...

Eu que tinha tudo
Hoje estou mudo
Estou mudado
À meia-noite, à meia luz
Pensando!
Daria tudo, por um modo
De esquecer...

Eu queria tanto
Estar no escuro do meu quarto
À meia-noite, à meia luz
Sonhando!
Daria tudo, por meu mundo
E nada mais...(3x)


. no show de sábado da Adriana Calcanhotto, ela cantou essa música e na hora nem me toquei de quem era. suposto que alguém depois comentou que era do Guilherme Arantes, logo pensei que fosse da época da minha mãe. mas nem lembrava do nome da música; e para variar, ela ficou latente na minha cabeça até que lembrei de algumas entrelinhas e procurei no google (grande descoberta, meu salvador!). ela soa meio brega mesmo, tem toda a questão de ser da década de 80 (ai lembro da Andréa e suas músicas velhas), mas a letra é linda.
sei lá, estou num momento de inebriar-me com todos os meus sentidos, desejos e atos.
tudo num turbilhão confuso e depois a calmaria. estou adorando tudo isso.
descupem se às vezes é sempre a mesma coisa, mas sempre sou eu mesma.
sempre com os pecados,
sempre com pesares,
sempre com o amor de sempre.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

.treinar paciência.

eu sei que preciso treinar a paciência, que é coisa difícil!
nasci apressada, sou aquariana e gosto das coisas declaradas, decididas e objetivas.
ficar serena tem sido fácil (relativamente fácil), mas o problema é esperar que o telefone toque e torcer para que seja você do outro lado da linha dizendo "oi, vamos nos encontrar?".
estou esperando por isso não só hoje, mas desde o dia em que te conheci.
esperando sempre por ti.
suposto que hoje as coisas são diferentes, mas ainda espero por você.
tem sido um risco real estar contigo e tenho adorado muito; acordar, dormir...
mas até quando isso irá durar? essa incerteza se mantêm, mas prefiro afastá-la e aproveitar cada dia que estamos nos reconhecendo.
quero muito permanecer ao teu lado durante o tempo em que isso for livre e bacana para as duas. mas sempre será mais forte em meus sentidos.
estou deixando tudo acontecer novamente, mas com uma esperança diferente. que dessa vez seja diferente. que dessa vez seja sério.
estou entrando novamente nesse ESTADO DE TRANSE METAFÍSICO que é conviver contigo.
pirando, amando e sentindo tudo num turbilhão de coisas e sensações surreais.
estou esperando e ficarei aguardando por ti.

ps: mais uma vez...

quarta-feira, 18 de junho de 2008

.fly me to the moon.

Frank Sinatra Fly Me To The Moon.

Leve-me até a lua

Deixe-me brincar entre as estrelas
Deixe-me ver como é a primavera
Em Júpiter e Marte

Em outras palavras, segure minha mão
Em outras palavras, baby, beije-me

Encha meu coração com música e
Deixe-me cantar para sempre e mais
Você é tudo o que eu desejo
Tudo que eu venero e adoro

Em outras palavras, por favor seja sincera
Em outras palavras, eu te amo

Encha meu coração com música e
Deixe-me cantar para sempre e mais
Você é tudo o que eu desejo
Tudo que eu idolatro e adoro

Em outras palavras, por favor seja sincera
Em outras palavras
Em outras palavras, eu te amo

http://www.kboing.com.br/script/radioonline/busca_artista.php?artista=franksinatra&cat=music

terça-feira, 17 de junho de 2008

.sede de teus lábios.


dia 14Jun, show da Adriana Calcanhotto - dia de ansiedade.

Teu nome mais secreto.

Só eu sei teu nome mais secreto
Só eu penetro em tua noite escura
Cavo e extraio estrelas nuas
De tuas constelações cruas
Abre–te Sésamo! – brado ladrão de Bagdá
Só meu sangue sabe tua seiva e senha
E irriga as margens cegas
De tuas elétricas ribeiras,
Sendas de tuas grutas ignotas
Não sei, não sei mais nada.
Só sei que canto de sede dos teus lábios
Não sei, não sei mais nada.

ps: por um fim de semana perfeito.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

.me perco.

hoje me perco em um infinito de meu ser. em uma busca sem fim, vou atrás de algo que está dentro de mim. não procuro o amor, ele se apresenta como companheiro. não procuro a felicidade, ela está aqui dentro. não quero entender o sentido que querer nada, quero somente emanar o que sei. e tento descobrir ao certo o que sei! no final, descubro que o que entendo são meras mentiras postas desde que nasci, desde que o mundo surgiu em uma explosão que ninguém viu. alguém me disse algo sobre a vida, mas já esqueci tudo isso. não quero mais planejar, fantasiar ou criar expectativas. fique comigo ou vá embora. deixe-me ou faça de nossos momentos amor!

sexta-feira, 6 de junho de 2008

.eramos três.

Ilana, Samira e Georgia. Nessa ordem. Uma de 84, outra de 87 e por último, mas nem menos importante, 88. A primeira de cabelos negros cacheados, a segunda de cabelos castanhos crespos e a terceira, cabelo ruivo e liso. A primeira é séria. A segunda é meio maluca. A terceira é meio menina ainda. A primeira fez hotelaria, a segunda sociologia e a terceira, foi viver sua vida.
A primeira está indo atrás de realizações no lado de cima do continente. A segunda está indo atrás de realizações aqui em terra, em lugares perdidos de sonhos. A terceira está indo atrás de algo que, infelizmente, não sei.
Em completo, foram 19 anos que todas permaneceram juntas. Entre brigas, lágrimas e amor.
E agora, cada um segue teu caminho.
Mas que nunca seja uma caminho distante de sua criação...

ps: para minhas irmãs que tanto amo. que seus caminhos sejam de luz e amor.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

.ensaio sobre a cegueira.


"A virtude, quem o ignorará ainda, sempre encontra escolhos no duríssimo caminho da perfeição, mas o pecado e o vício são tão favorecidos da fortuna que foi ela chegar e abrirem-se-lhes as portas do elevador. Saíram dois hóspedes, um casal de idoso, ela passou para dentro, premiu o botão do terceiro andar, trezentos e doze era o número que a aesperava, é aqui, bateu discretamente à porta, dez minutos depois estava nua, aos quinze gemia, aos dezoito sussurrava palavras de amor que já não tinha necessidade de fingir, aos vinte começava a perder a cabeça, aos vinte e um sentiu que o corpo se lhe despedaçava em prazer, aos vinte e dois gritou: agora, agora."
trecho retirado do livro 'ensaio sobre a cegueira' José Saramago.


ps: assim que terminar de lêr esse livro, vou correr pro cinema!