textos de própria autoria, de própria vida. minha vida, sua vida, nossa vida.



quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

manifesto pelo direito ao mau humor.

reivindico o direito ao mau humor. ao mau humor gratuito e pelo seu direito de existir enquanto sentimentalidade humana. pelo mau humor sem motivo, sem justificativa. pelo mau humor introspectivo e transbordado. se exerço paciência com todos, por que não posso ter paciência com meu mau humor? 

meu mau humor não escolhe dia, hora e, muito menos, lugar. ele chega. e chega. e me leva em um turbilhão de pensamentos, medos, planos, sonhos, segredos. ele chega e me transborda ao quadrado. me deixa à flor da pele e com a pá virada. mas, é meu direito sentir! não existe felicidade all time. somos humanos. temos medos, receios. somos frágeis!

"você deve aprender com seus sentimentos e evitar que algo te deixa para baixo assim". honey, eu aprendo. e, nesses momentos claricianos de ser, são os maiores aprendizados. não é algo como aprender a ser forte, madura, serena. é um aprendizado sobre meus monstros, onde moram, onde vivem, como se alimentam. e preciso conhecê-los. antes que me enlouqueçam.

pelo meu mau humor por direito. porque ele existe em poucos dias. e merece existir.