textos de própria autoria, de própria vida. minha vida, sua vida, nossa vida.



quinta-feira, 16 de agosto de 2012

às vezes, eu te amo. às vezes, eu daria um sorvete para não te encontrar por aí.

às vezes, eu tenho saudade de ti. às vezes, eu daria um sorvete para não te encontrar por aí. não, eu não irei dizer as mesmas balelas de sempre. calma. eu só quero dizer que, vez ou outra, você me cansa também. relações de amor e ódio, sei lá. e nem me peça para dizer "eu te amo". isso já perdeu sentido. dizer "eu te amo" é como dizer "bom dia" para o vizinho. automático. prático. mas, é o que queres ouvir, não é!? então, eu te digo. "bom dia vizinho".

eu só estou um pouco cansada disso tudo. cansada de alimentar teu ego para que você se sinta bem. eu não sou sua mãe. eu não sou sua irmã. eu sou alguém por aqui, que procura algo por todos os lados. e, na maior parte do tempo, eu sei bem o que procuro... rs. está certo. você não gosta que eu digo e eu finjo que não sinto. é isso!? negação, auto negação, negação alheia... foda. poderia ser diferente. poderia ser mais tranquilo, termos a cara mais limpa, podermos dizer as palavras que queremos dizer e não ficarmos na ofensiva... e por quê não poderia ser mais zen?! 

isso é passageiro. mas, há tanta coisa que gostaria de lhe dizer. tanta coisa que já senti que gostaria de compartilhar, sem ser julgada pelo moralismo que nos aprisiona. minhas necessidades, meus amores, meus pequenos casos... 

às vezes, eu te amo. às vezes, eu daria um sorvete para não te encontrar por aí.