textos de própria autoria, de própria vida. minha vida, sua vida, nossa vida.
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
um amigo.
eu tenho alguns amigos, sem os quais não vivo. sem citar nomes, gostaria de dizer sobre um em especial hoje.
meu irmão Brito... esteve comigo tantas vezes, em tantos momentos. lembra-se de quantas vezes chorei ao teu lado? nem eu lembro. foram tantas vezes que fostes meu ombro e meu coração. com o passar do tempo, percebi que não sou poeta, mas simplesmente escrevo o que vem do coração. e escrevo sobre você também! tantas coisas compartilhadas, segredos, confissões, lágrimas, alegrias, sorrisos, bom dias, grana, chocolate, atenção, música, cd indicados, shows memoravéis, queijos infinitos, piercing na orelha, tatuagem pelo corpo... caramba, são tantas coisas! e não tem amigo que não esteja ao lado. mesmo que seja em essência. mesmo que seja nossa união por uma fita roxa! te amo muito meu irmão e dessa existência, você foi um dos meus maiores guias em terra. só você mesmo para me fazer chorar feito criança...há pessoas que conhecemos por um motivo do qual desconhecemos.lembro da primeira vez que o vi... lembro de tantas coisas que vivenciamos juntos.ele sonhou com coisas que vivi, ele chorou comigo quando pensei tudo estar arrasado!te amo Brito e sempre estarei contigo!
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
Espinglês.
estava assistindo à alguns filmes baseados em histórias de origem espanholas e latinas, porém feitas pelos diretores de Hollywood e me ocorreu o fato: por quê os filmes sobre histórias latinas e espanholas, o elenco fala inglês? se o correto seria o espanhol.
podem dizer que é produção americana e o que for, mas acho um absurdo isso.
é a mesma coisa assistir "Evita" e lá estão todos cantando (porque é um musical) em inglês sendo que Evita Péron era argentina!
conseguem entender meu dilema?
eles sacaneiam a cultura e o próprio personagem do filme.
já pensou fazer um filme sobre Pagu e colocar uma americana para fazer papel? ou melhor, fazer um filme sobre Fidel e colocar uma figura nada parecida com ele?!
acredito que eles satirizam as histórias, por mais que contem o fato, não fica puramente como deveria ser.
devemos investir mais nos filmes nacionais e apoiar suas produções!
que a nossa história seja contada pelo nosso próprio povo!
podem dizer que é produção americana e o que for, mas acho um absurdo isso.
é a mesma coisa assistir "Evita" e lá estão todos cantando (porque é um musical) em inglês sendo que Evita Péron era argentina!
conseguem entender meu dilema?
eles sacaneiam a cultura e o próprio personagem do filme.
já pensou fazer um filme sobre Pagu e colocar uma americana para fazer papel? ou melhor, fazer um filme sobre Fidel e colocar uma figura nada parecida com ele?!
acredito que eles satirizam as histórias, por mais que contem o fato, não fica puramente como deveria ser.
devemos investir mais nos filmes nacionais e apoiar suas produções!
que a nossa história seja contada pelo nosso próprio povo!
sábado, 26 de janeiro de 2008
Decisões...
Todos os dias somos levados à tomar decisões que nos trazem ganhos e algumas modificações (suposto que eu não considere nada como perda, porque sempre aprendemos algo, e isso é ganho!).
Não vou dizer que minha mãe disse, mas em algum momento do qual não lembro da época, comecei à observar os caminhos da vida e vêr quem nem sempre o caminho de tijolos amarelos levam ao paraíso (pode ser um atalho perigoso demais e sem volta).
Não sou o exemplo de vida regrada e séria. Não sou a menina perfeita que minha mãe queria. Não sou a moça para casar que a sociedade ensina. E não fui fazer administração só porquê dá mais grana.
Tomei minhas decisões e sei o risco que elas podem trazer.
Mas eis que entra a maior questão: fui ser eu mesma!
E essa foi a maior decisão que tomei até hoje. Fui ser Samira, a única pessoa que poderia ser!
Eu Mesma!
Não vou dizer que minha mãe disse, mas em algum momento do qual não lembro da época, comecei à observar os caminhos da vida e vêr quem nem sempre o caminho de tijolos amarelos levam ao paraíso (pode ser um atalho perigoso demais e sem volta).
Não sou o exemplo de vida regrada e séria. Não sou a menina perfeita que minha mãe queria. Não sou a moça para casar que a sociedade ensina. E não fui fazer administração só porquê dá mais grana.
Tomei minhas decisões e sei o risco que elas podem trazer.
Mas eis que entra a maior questão: fui ser eu mesma!
E essa foi a maior decisão que tomei até hoje. Fui ser Samira, a única pessoa que poderia ser!
Eu Mesma!
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
Infernum Astrale.
dizem que os trinta dias que antecedem nosso aniversário é o inferno astral (ou mesmo paraíso).
há tantas coisas passando nas minhas idéias, e não são somente coisas de hoje, mas de outroras infindáveis...
bateu saudades de amigos que não vejo à anos e nem sei o por quê de ter perdido o contato.
bateu vontade daquele céu azul e lindo que eu observava nos meus 10 anos de idade.
bateu vontade de correr de novo, mas sem rumo, como já fiz em outras épocas. e parece que sempre estive fugindo de algo, mas nunca pude entender o que era.
bateu vontade de correr de novo, mas sem rumo, como já fiz em outras épocas. e parece que sempre estive fugindo de algo, mas nunca pude entender o que era.
bateu vontade de dar aquele beijo, de sentir aquele corpo, de ouvir aquela voz, de provar aquele sentido de ser.
bateu vontade de deixar de ser eu mesma e ser todo mundo, ser um pouco de cada um que vive comigo.
bateu vontade de me encontrar e deixar de lado meus medos e minhas raízes e ir sem destino algum buscar o meu caminho.
bateu vontade de chorar aquilo que fui forte e não chorei.
bateu vontade de sorrir quando me calei.
bateu vontade de mostrar minha face de loucura e contar sobre minhas utópias,
mas sem fazer com que você entenda. descubra por si só.
bateu vontade de xingar o filho da puta que me botou aqui nesse mundo,
sem eira nem beira.
bateu vontade de ter corrido atrás daquilo que por orgulho deixei passar
(ou talvez fosse hora mesmo de ir).
(ou talvez fosse hora mesmo de ir).
bateu vontade de dizer o quão sacaniei algumas pessoas, mostrar que algumas verdade são meras ilusões.
como algumas palavras podem sair tão facéis de nossas bocas?
pois bem, minha cara.
eu estive aqui e em alguns outros lugares.
eu fiz pequenas e longas viagens, coisas de louco mesmo.
eu fui ao infinito mar de chamas e parei no meio fio só para dizer que eu não estarei aqui por acaso.
mas por uma razão que busco não entender.
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
.me pergunto.
às vezes me passa na cabeça uma idéia que atormenta: para quem e por quê eu escrevo?
será que quando as pessoas o leêm, entendem o que quero dizer ou simplesmente leêm porquê são meus amigos?
pensei me atear fogo nos meus cadernos de poemas, assim minhas palavras virariam cinzas que jogaria ao vento. poético, não?
como todo mundo que escreve, gostaria que fosse dito: "Putz, achei o máximo. Me encontrei mesmo!". mas ouvir também críticas construtivas. mas como me conheço bem para saber, somente aceitaria críticas de quem escreve como eu.
tenho um caderno guardado de minha bisavó com poemas dela de uns 60 anos atrás.
será que irei escreve para ficar guardados assim também?
não! antes disso os queimo!
meus poemas são muito pessoais. são os famosos 'espelhos da alma'.
meus amores foram escritos ali... algumas coisas que nunca disse para alguém, declamações de meu amor que nunca foram expostos. passou simplesmente por meu papel e caneta e nunca mais será levado à tona.
eu lembro de ter mostrado um para a inspiração e ter ouvido que achou muito bom mesmo porquê mostrava a minha questão de não saber se seria algo ilusório ou não. confesso que sinto saudades dessa inspiração...
dizem que, quando morremos e nosso nome é apagado das lembranças, nunca mais seremos lembrados. ainda não sei se quero que seja assim. tenho muito tesão em mostrar meus poemas, mas para quem mostra-lós?
acho que ainda vou queima-lós e nada será lembrado.
será que quando as pessoas o leêm, entendem o que quero dizer ou simplesmente leêm porquê são meus amigos?
pensei me atear fogo nos meus cadernos de poemas, assim minhas palavras virariam cinzas que jogaria ao vento. poético, não?
como todo mundo que escreve, gostaria que fosse dito: "Putz, achei o máximo. Me encontrei mesmo!". mas ouvir também críticas construtivas. mas como me conheço bem para saber, somente aceitaria críticas de quem escreve como eu.
tenho um caderno guardado de minha bisavó com poemas dela de uns 60 anos atrás.
será que irei escreve para ficar guardados assim também?
não! antes disso os queimo!
meus poemas são muito pessoais. são os famosos 'espelhos da alma'.
meus amores foram escritos ali... algumas coisas que nunca disse para alguém, declamações de meu amor que nunca foram expostos. passou simplesmente por meu papel e caneta e nunca mais será levado à tona.
eu lembro de ter mostrado um para a inspiração e ter ouvido que achou muito bom mesmo porquê mostrava a minha questão de não saber se seria algo ilusório ou não. confesso que sinto saudades dessa inspiração...
dizem que, quando morremos e nosso nome é apagado das lembranças, nunca mais seremos lembrados. ainda não sei se quero que seja assim. tenho muito tesão em mostrar meus poemas, mas para quem mostra-lós?
acho que ainda vou queima-lós e nada será lembrado.
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
Mais uma noite...
e pela 2ª virada de domingo para segunda-feira seguido, tenho insônia!!!
eu não sei mais como desligar minha cabeça nesse momento.
detalhe:
sábado (19/1) tem show da Vanessa da Mata às 20h no Parque Central de Sto André.
Eu vou com certeza!
eu não sei mais como desligar minha cabeça nesse momento.
detalhe:
sábado (19/1) tem show da Vanessa da Mata às 20h no Parque Central de Sto André.
Eu vou com certeza!
domingo, 13 de janeiro de 2008
Por que você faz poema?
Para dizer sem dizer
e confundir quem não me entende,
quem me detesta
mas esmiúça minha palavra.
Para alertar meu "público fiel",
meu público efêmero.
Para exibir minha verve
em troca de elogio oco,
do pouco-caso.
Para que os conhecidos
busquem meus enganos nas entrelinhas,
e os desconhecidos, espelhos em minha farsa.
Para transformar minha frase em verso,
meu verso em canção,
cartão-postal,
epígrafe,
epitáfio,
sacada genial.
"Para chatear os imbecis!"
Por Herculano Neto
e confundir quem não me entende,
quem me detesta
mas esmiúça minha palavra.
Para alertar meu "público fiel",
meu público efêmero.
Para exibir minha verve
em troca de elogio oco,
do pouco-caso.
Para que os conhecidos
busquem meus enganos nas entrelinhas,
e os desconhecidos, espelhos em minha farsa.
Para transformar minha frase em verso,
meu verso em canção,
cartão-postal,
epígrafe,
epitáfio,
sacada genial.
"Para chatear os imbecis!"
Por Herculano Neto
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
Insônia...
e mais uma vez, eu já nem sei por quantas vezes, mas depois de algum tempo, essa noite passei em claro. em claro é forma de falar, porque foi com os olhos abertos, remexendo na cama, que me vi na escuridão de uma noite que penou à passar.
e por mais que eu quisesse apagar aquelas informações que rondavam minha cabeça durante horas à fio, não consegui! um pensamento amontoava-se sobre o outro e as idéias fluiam de uma forma louca.
é, mais uma noite em claro.
e o que eu não daria por tê-la passado ouvindo Janis ou Billie Holiday tomando um café e com um cigarro. porém, foi solitário mesmo.
mas é engraçado, aí está o ponto que quero chegar: é na noite de insônia que minhas idéias tomam formas e se delíciam com o silêncio alheio que os condenam! me passa na cabeça lembranças do passado, acontecimentos do presente e fico formulando o futuro! parece uma peça mesmo. com falas, jeitos e pessoas que quero que estejam comigo sempre.
parece que no silêncio noturno de alguns vagabundos, quando a boêmia toma vida e mostra suas ilusões, que os poetas conhecem suas divãs inspiradoras.
será que sou poeta à esse ponto?
ainda não sei.
somente lembro que estou com sono e são 12:07 e queria muito um cochilo agora...
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