textos de própria autoria, de própria vida. minha vida, sua vida, nossa vida.



quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

.me pergunto.

às vezes me passa na cabeça uma idéia que atormenta: para quem e por quê eu escrevo?
será que quando as pessoas o leêm, entendem o que quero dizer ou simplesmente leêm porquê são meus amigos?
pensei me atear fogo nos meus cadernos de poemas, assim minhas palavras virariam cinzas que jogaria ao vento. poético, não?
como todo mundo que escreve, gostaria que fosse dito: "Putz, achei o máximo. Me encontrei mesmo!". mas ouvir também críticas construtivas. mas como me conheço bem para saber, somente aceitaria críticas de quem escreve como eu.
tenho um caderno guardado de minha bisavó com poemas dela de uns 60 anos atrás.
será que irei escreve para ficar guardados assim também?
não! antes disso os queimo!
meus poemas são muito pessoais. são os famosos 'espelhos da alma'.
meus amores foram escritos ali... algumas coisas que nunca disse para alguém, declamações de meu amor que nunca foram expostos. passou simplesmente por meu papel e caneta e nunca mais será levado à tona.
eu lembro de ter mostrado um para a inspiração e ter ouvido que achou muito bom mesmo porquê mostrava a minha questão de não saber se seria algo ilusório ou não. confesso que sinto saudades dessa inspiração...
dizem que, quando morremos e nosso nome é apagado das lembranças, nunca mais seremos lembrados. ainda não sei se quero que seja assim. tenho muito tesão em mostrar meus poemas, mas para quem mostra-lós?

acho que ainda vou queima-lós e nada será lembrado.

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