textos de própria autoria, de própria vida. minha vida, sua vida, nossa vida.



quarta-feira, 21 de março de 2012

inconscientemente, ele me ama.

preciso de um tempo para pensar, para ficar sozinha, para sentir meus sentidos. tô precisando de um tempo egoísta, onde o EU seja a única coisa que me importa. tô precisando de um tempo para chorar quando der vontade de chorar... tô sentindo falta do meu eu. tô me sentindo desalinhada. meio fora de tom. meio sem cor. meio sem vida. já se sentiu assim!?

eu sei que ele me ama, mesmo que inconscientemente. só precisa de um incentivo para lembrar-se... quando ouço suas músicas, quando falo seu nome repetidas vezes ou quando relembro o dia em que nos vimos pela primeira vez... ele me olha. ele me vê. ele sabe o que sinto. ele sabe o que desejo. ele sabe com quem eu trocaria meias palavras bonitas por sexo. ele sabe. ele me saca. ele me completa.

às vezes, quando penso nele falando da tal joana, lily, rita, helena, angélica... que se danem essas mulheres! eu sei que quando ele chega junto aos meus ouvidos, ele vem cantando... cheio de dedos... cheio de jeitos... cheio de quem sabe o que quer... quando diz sobre suas viagens, quando diz sobre seus amigos, sobre suas antigas paixões... quando diz sobre suas indignações... já não me importa... porque, quando ele canta... meu amor, preciso te dizer... ele, com aqueles olhos azuis, com aquela pele já marcada pelo tempo, com aquele jeito de quem ritmiza minhas sentimentalidades, eu já não ligo para nada. eu sei que, inconscientemente, ele me ama. e isso me basta.

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