textos de própria autoria, de própria vida. minha vida, sua vida, nossa vida.



quarta-feira, 7 de novembro de 2012

senhor galo, tome cuidado.


não me agrada. não falo sobre. engulo a seco.
não exponho minha opinião ou sentimentalidade.
tal como espinho que arranha e causa ferida na garganta.  

o tal galo quer cantar em um poleiro que não lhe cabe.
senhor galo, tome muito cuidado ao cantar uma melodia.
logo uma raposa virá e te tirará esse brilho terrível que emerge em sua crista.
tão logo, teu conforto, tua paz, teu reinado (que causa discórdia) chegará ao fim.

galo, não cante vitória. esperarei, com graça, tua derrota.


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