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terça-feira, 1 de julho de 2008

.grande Vinicius!.


já fazia um tempo que eu queria falar-te a frase do Soneto da Fidelidade do Vinicius de Moraes
"que não seje imortal, posto que é chama. mas que seje infinito enquanto dure". pensei muito mesmo sobre quando, como e se realmente eu falaria isso para você. queria que fosse algo tranquilo, que não parecesse pegajoso ou extremamente meloso. acabou que saiu perfeito. depois de um momento nosso, com os corpos deitados, com plenos pulmões e com coragem, depois de muito abrir os lábios e nada sair, você me olhou e eu disse: "que não seje imortal posto que é chama. mas que seje infinito enquanto dure".

grande foi o Vinicius, que escreveu este poema, um dos mais lindos que já li, mas que em poucas linhas, conseguiu descrever uma vida! já não me lembro de quantas vezes esse poema passou por minha vida. já o tive em capa de diário (isso em minha tenra adolescência), capa de caderno e em cartinhas de amor. mas nunca saiu tão puro, delicado e sincero como para você.


ps: "que não seje imortal, posto que é chama. mas que seje infinito enquanto dure".

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