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sexta-feira, 24 de outubro de 2008

.eleição.

nosso sistema eleitoral, que se diz democrático e nos obriga a votar, é explicitamente falho.
a partir dos 16 anos, um cidadão tem direito de escolher seu candidato que melhor represente seus interesses. após os 18 anos, e até os 65 anos, temos a obrigação de ir até a urna e escolher o candidato que seja mais simpático ou que prometa melhor. suponho sabermos que tudo é mentira e que mal cumprem 50% do que falam. Após os 65 anos, é optativo. vota somente se queres.
façamos os cálculos: quantos candidatos visão a melhoria social dos idosos? será que são tão ignorados por não terem tanta voz política? mas não contamos com suas experiências de vida! muitos prometem o que todos querem: os adultos querem emprego, e quando conseguem, querem escolas para que seus filhos permaneçam sob cuidados gratuitos. querem melhores vias públicas para transitarem com seus carros populares em dias de lazer com os filhos, ou mesmo para irem trabalhar em pleno caos diário que se tornou nossas vias expressas. parece que é algo que todos querem! e os políticos prometem isso! já perceberam?
eu tenho ciência que nenhum político hoje é capaz de representar meus interesses junto a máquina estatal que movimenta essa sociedade. alías, sonho ainda com uma sociedade sem Estado!
mas o ponto é: existem três formas de manifestarmos nas urnas. a 1ª é votar em um candidato, a 2ª é votar em branco e a 3ª é votar nulo. qual forma você acha que as pessoas escolhem? elas votam em um candidato que é menos pior, e que promete o assistencialismo que ela quer. votar em branco, dá margem para um candidato. votar nulo demonstra sua real insatisfação pelo sistema eleitoral. quando muitas pessoas votam nulo, o sistema e a sociedade verifica que ninguém está contente com os representantes de sempre, tanto da esquerda como a direita. o que precisamos é de uma educação política para a população. precisamos conscientizar o pensamento de projetos de longo prazo e plura, não projetos de curto prazo e indívidual!

eleições não! revolução sim!

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