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sábado, 27 de junho de 2009

. instintos.

já ouvimos por certo que, o amor, é o caminho da racionalidade emocional (se é que emoção possui razão). que o amor tudo supera, que o amor tudo conforta, que o amor tudo recupera. besteira. não acredito nisso. como Vinicius diria: "a vida é a arte do encontro mesmo que exista tanto desencontro". acho que a vida é feita de encontros furtivos, entre pessoas que estão interessadas em paixões e só.

a ideia utópica de amor fica para o passado, os relacionamentos atuais são moldadas à base da atração física, onde o desejo prevalece na perseverança de se manter afeto com o outro. mas o afeto seria baseado no desejo carnal, logo, os relacionamentos são duradouros enquanto houver desejo carnal.

meus casos e acasos costumam durar três meses, o que é bem válido, sendo essa o tempo médio de duração de minhas paixões. é o tempo de apaixonar, fantasiar mil coisas, passar noitesdiastardes de tesão à flor da pele. se passar disso, vira teimosia ou ... enfim, me apaixono por pessoas com personalidades, aparência ou ideias diferentes, mas o resultado das paixões é o mesmo: três meses. muitas coisas acontecem em três meses e minhas paixões vivem assim, com suas intensidades extremas, felicidades completas e alegrias constantes. mas isso me cansa. chega determinado momento que quero dar um basta nisso e seguir em frente... walking...

me apego e desapego muito fácil. tenho paixões de trinta minutos à três meses, isso é o tempo que elas duram. gosto muito mais daquelas rápidas, onde nada se perde, mas muito se ganha. pequenas paixões me divertem, como aconselha uma amiga. sou feita assim, ou estarei assim até que algo me acometa de uma forma avassaladora e desperte mais que desejo.

ps: obra de Michelangelo - "Paraíso".

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