textos de própria autoria, de própria vida. minha vida, sua vida, nossa vida.



terça-feira, 14 de setembro de 2010

ron ronar matinal.

ela chegou pequena, com três meses de vida. se escondia entre as cobertas e fugia para dentro do sofá sempre que podia. miava pouco. tem uma voz rouca e fina. mia quando quer comida, quando quer afago na barriga. passa o dia dentro do armário, dormindo sobre o quentinho dos lençóis. quando ouve a porta de entrada abrir, sai calmamente, sem pressa alguma, de sua toca diária. espreguiça seu corpo mole e eleva o rabo às alturas. não pode ver um fio de cetim ou um colar pendurado. estende as patinhas para apanhar o que lhe parecer engraçado. dorme em cima de quem estiver na cama ou debaixo do edredom, com a cabeça apoiada no braço de quem acolher. abre os olhos bem cedo e acorda quem tiver sono leve. caminha até o banheiro e senta o bumbum em sua caixinha de areia. parece meditar. e quando se olha, em seu momento de intimidade, faz cara de deboche.
não há roupa que não tenha um pêlo dessa felina. não há centímetros da casa que não se perceba a presença dessa gatinha. não se pode mais comer na mesa que ela quer degustar também. não se pode tomar banho, que ela adentra o box e deita como se quisesse brincar. quando não traz sua bolinha com guizo para jogar.
se deleita pelo chão, pela cama, por todo o lugar.
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