Com o coração disparado e as pernas bambas, assisti ontem o filme no CineSesc.
Fila grande, pessoas ansiosas, risadas, gargalhadas e silêncio. Isso é o que posso lhe dizer sobre a platéia que esteve presente naquela sessão. Foi um pouco do que vivi também sentada ali, embaixo daquela tela enorme, esperando pelo filme que mais esperei durante esse ano (e juro que não saber se houve outro filme que tenha esperado tanto assim). A montagem das cenas, dos personagens, o enredo da história. A cena onde tudo parece lógico mas, de repente e não mais que de repente, aparece José Wilker como o policial Pachecão e salva o protagonista da bala fatal! E tantas outras cenas onde os personagens poderiam morrer e não morrem. Tanta coisa lógica de quem já assistiu tantos filmes e ficou viciada em desfechos onde tudo poderia ser esperado. Os atores estavam sensacionais, lindos e vividos como personagens reais mesmo. As cenas iniciais onde o Igor Cotrim rebola e anda de salto alto sem dar uma vaciladinha se quer. A forma como a Simone Spoladore senta na cena em que Elis e Madona estão no bar, após o show, foi uma lésbica sentada mesmo. Mas não só isso. Não foi só o modo como sentou, mas o jeito em que jogava o corpo tentando mostrar interesse.
Ganhei surpresas. Ganhei possibilidades de ver que o cinema ainda pode nos surpreender e mostrar cenas inimagináveis.
Adorei. Amei. Glorifiquei.
Parabéns Marcelo Laffitte. Virei tua fã.
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