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quarta-feira, 1 de maio de 2013

joelhos.

os joelhos expostos. e nada mais belo do que um par de belos joelhos expostos ao sol. nem magros ou tão pouco gordos. joelhos perfeitos. parte importante da perna e meio do caminho até os pés. outra parte importante de se observar. os pés. mas, não quero falar dos pés. quero falar dos belos joelhos expostos ao sol do qual vi, admirei e quis. joelhos que flertam, que flexionam e que sustentam todo um conjunto de ligações nervosas e tranquilas do corpo. joelhos roliços e contornados. daqueles que possuem um desenho assimétrico ao restante do corpo. afinal, de que adianta beleza se os joelhos forem feios? 
tenho visto muitos joelhos. alguns esquecidos, maltratados ou pouco amados. joelhos sim. quando flexionados na cadeira, timidamente encobertos pela toalha que cobre a mesa. ou quando flexionados para dar equilíbrio. joelhos. nada mais que joelhos. 
sinto pesar pelas pessoas que não se aventuram pelo corpo. ou caem sempre nos mesmos clichês. olhos, bocas, mãos, nádegas e pés. claro, não esquecendo da parte que difere o homem da mulher e a mulher do homem. mas, por quê não os joelhos? 
quero a liberdade para os joelhos aprisionados pela calças ou escondidas pelas saias longas. quero a exposição necessária para tal parte tão essencial de nossa estrutura. quero joelhos como símbolos de fetiches modernos. 
nem magros ou tão pouco gordos. quero joelhos perfeitos.



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