textos de própria autoria, de própria vida. minha vida, sua vida, nossa vida.



domingo, 10 de janeiro de 2010

mentiras sinceras.

por que de tantas perguntas?
você me pergunta se há estrelas no céu e te digo que há, mas algumas estão sem força ou já desapareceram nessa imensidão. o que vemos delas, é somente uma pequena margem do que já fora. assim como algumas pessoas que brilham, mas já sem força, mostram somente a superfície.
por qual motivo deveria expor todas as minhas sentimentalidades? expor fatos, atos, atores? isso deixaria passar o conteúdo dos indíviduos. o que tornam as pessoas interessantes? o segredo. tudo no mundo é secreto. nem tudo deve ser dito, demonstrado. por que não deixar nossos infinitos particulares na imensidão de nosso ser, e somente deste?
você pede que eu te explique sobre o mundo em que vivemos, sobre as fórmulas que pensamos, sobre as palavras que dizemos. só posso te incentivar à olhar por teus olhos e conseguir tuas impressões. cada ser observa o mundo de tua perspectiva, de teus hábitos. não posso dizer que os caminhos serão sempre de tijolos amarelos e nem que haverá um pote de ouro depois do arco-íris. tente descobrir por teus pés. tente caminhar segundo teus instintos e tuas vontades. não tente salvar o mundo ou ser a base de recuperação daqueles que te rodeiam. não viva acreditando que o tempo está se esgotando. aproveite mais, ria mais, acredite mais, minta mais, diga mais sinceridades. tenha mais amigos, fique mais tempo só, tenha mais de si, seja tua alegria.

viva e deixe viver.

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