me arrisco em escalar por entre suas brancas, que de tão clara, as veias verdes exaltam em seu tom, e saliente barriga, feita de pele macia e quente. em suas curvas, os lábios vão perdendo rumo, sentido seio, onde me deparo com um par de círculos com cumes marrons claros. dentre eles, me perco no caminho e me esbaldo em seu pescoço, hemisfério norte do corpo, onde possui ossos e pele, que denunciam a excitação através de sua respiração. entre uma escorregadia lateral, passo por sua nuca, onde os cabelos que faltam, exibe sua pele que transpassa a figura do desejo. retorno para a base do tronco e me deparo com seu queixo, seus lábios, que afogo meus beijos, o monte de seu nariz e a profundidade dos olhos, onde é mais intenso que a infinidade de vezes que me deixo perder.
Passando por seus cabelos, dou a volta em sua cabeça e desço por suas costas, alvas como tela pronta para ser arte de uma pintora. de encontro ao meio termo, o meio fim do tudo, vejo o monte de púbis e me desfaleço entre as ancas que me causam ânsia de luxúria inebriante. acordo entre suas roliças ancas, macias e confortáveis, me impulsiono na firmeza de suas panturrilha e degusto os dedos de seus pés.
Por Samira Nagib
21março09
18h42.
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