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sábado, 28 de março de 2009

.questões modernas.

a evolução dos bichos trouxe consigo a modernidade e todos os seus vícios existênciais.

em tempos onde consultório psicológico pode ser qualquer mesa de botequim ou conversas virtuais, vejo que as lamentações modernas são sempre as mesmas: solidão afetiva, falta de sensações próprias (em tempos que tudo pode ser comprado em pílulas). vejo que perdemos a metade de nosso tempo com lástimas passadas e a outra metade com incapacidades futuras. entre esses, podemos colocar medo, insatisfação, dúvida,... o que aconteceu com nossas emoções?

trocamos afeto por emoções momentâneas, trocamos certezas por incertezas, só pelo prazer de arriscar. temos as dúvidas constantes e medos dispensáveis, que poderiam ser reparados se não fosse o ego e o super ego. a maneira como as questões pessoais são postas como livre banquete de um coletivo. qual o erro da humanidade? em que se limita tudo isso? até onde irá as dúvidas mais sútis?

o que mais me atrai na ideia de pensar no ser humano moderno, são suas não aceitações sobre o que não toleram. a imaginação passou para o patamar acima, onde o saber conta mais que o concordar gentilmente.

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