e assim ela seguia. como se o passado fosse algo sem memória, como se não houvesse lembrança alguma.
cruzava as mesmas ruas, os mesmos caminhos, barradas pelo farol vermelho, mas assim seguia em frente. nada mais à ser feito, nada mais querido. nem o bem estar.
os cabelos eram levados pelo vento, juntamente com os pensamentos que se perdiam com o barulho do trânsito. as pessoas passavam e criavam caminhos próprios, longe do meu, do seu, do nosso, do todo.
poderia ser uma única chance, repetida mil vezes, com mil erros, até a hora do acerto?
não, não poderia. tudo deve ter seu fim, por mais doloroso, esquecido, privado, coagido, passado.
o cd que ganhará continua tocando, mas já sem nenhuma ligação.
o que houverá acontecido? encontrará a pílula do esquecimento ou percebeu que seria demasiado desnecessário gastar sua paciência com tudo isso? preferiu não mais pensar nisso.
e toda vez que vagava por esses caminhos, fizera com que eles não se cruzem.
.indiferença de branco.
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