o dia nem começara e já perguntava que horas voltaria para a cama. lentamente e, ainda com os olhos fechados, ergueu o corpo da cama e caminhou até o banheiro, enganando-se de quem um banho iria melhorar aquele mal estar. abriu a válvula do chuveiro e ficou parada durante alguns minutos sentindo a água morna caindo sobre a pele de suas costas. por mais que fizesse força, os olhos só abriram dez minutos depois de estar ali, apoiando a cabeça na parede.
tudo estava em dolor: cabeça, olhos, braços, pernas,... resmungou se deveria voltar para o aconchego de sua cama, mas pensou no trabalho e que, realmente, deveria ir trabalhar. olhou no espelho e viu que os olhos estavam tão fundos quanto um urso panda ou estavam no mesmo lugar que sua saúde agora estava, no fundo de algum lugar. talvez, no epicentro de alguma chuva. ah, a chuva de ontem. lembrou que o mal estar que sentia agora era somente resultado da sua corajosa caminhada de encontro a chuva. aliás, enquanto caminhava, se sentia com tanta alegria, que esqueceu completamente o resultado daquela ação. e, haja energia para superar essa reação corpórea.
aiaiai... atchim!
E a luta paulista contra chuva tem horario... entre as 16 e 17horas
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