vou postar uma obra de Picasso e que tudo fique subentendido.

já pensei em ir à psicólogos ou terapeutas, mas a idéia de ter alguém analisando meus pensamentos me amedronta.
alice poderia ser chamada de tudo, menos de menininha.ps: quando chegamos ao fundo do poço, onde tudo é escuro e frio, olhamos para o alto e vemos a superfície, e descobrimos o impulso natural de vida!



Amar o perdido
deixa confundido
este coração.
Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.
As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão
Mas as coisas findas
muito mais que lindas,
essas ficarão.

. às vezes, eu queria olhar-te e simplesmente falar sobre o amor que sinto por ti. mas acabo deixando essa oportunidade passar e fico questionando por quê. talvez não fosse o momento ou não estivessemos no local apropriado para isso.
.quando tirei essa foto, estava deitada na praia com o pensamento longe. a tirei mesmo com o objetivo de dar de presente, e é o que farei em breve.
sou muito grata pela socialização primária que tive em minha família. por mais que meus pais não sejam graduados em nada, tive grande incentivo desde pequena a procurar algo diferente e tomar conhecimento sobre o mundo em que eu vivo. hoje entendo e agradeço por esses esforços, um pouco de meu pai e muito de minha mãe. lembro de meu pai falar sobre lermos somente 15 minutos por dia, poderiamos lêr muitos livros. lembro de minha mãe com sua facilidade de lêr rápido e assim, incentivar-me ao mesmo. por explicações dela mesmo, não fomos criados para ela, para ficar sobre sua tutela eterna, mas sim para o mundo que nos espera. se achamos que somos capazes de conhecer e se aventura, boa sorte.
Quando eu fui ferido
Vi tudo mudar
Das verdades
Que eu sabia...
Só sobraram restos
Que eu não esqueci
Toda aquela paz
Que eu tinha...
Eu que tinha tudo
Hoje estou mudo
Estou mudado
À meia-noite, à meia luz
Pensando!
Daria tudo, por um modo
De esquecer...
Eu queria tanto
Estar no escuro do meu quarto
À meia-noite, à meia luz
Sonhando!
Daria tudo, por meu mundo
E nada mais...
Não estou bem certo
Que ainda vou sorrir
Sem um travo de amargura...
Como ser mais livre
Como ser capaz
De enxergar um novo dia...
Eu que tinha tudo
Hoje estou mudo
Estou mudado
À meia-noite, à meia luz
Pensando!
Daria tudo, por um modo
De esquecer...
Eu queria tanto
Estar no escuro do meu quarto
À meia-noite, à meia luz
Sonhando!
Daria tudo, por meu mundo
E nada mais...(3x)
. no show de sábado da Adriana Calcanhotto, ela cantou essa música e na hora nem me toquei de quem era. suposto que alguém depois comentou que era do Guilherme Arantes, logo pensei que fosse da época da minha mãe. mas nem lembrava do nome da música; e para variar, ela ficou latente na minha cabeça até que lembrei de algumas entrelinhas e procurei no google (grande descoberta, meu salvador!). ela soa meio brega mesmo, tem toda a questão de ser da década de 80 (ai lembro da Andréa e suas músicas velhas), mas a letra é linda.
sei lá, estou num momento de inebriar-me com todos os meus sentidos, desejos e atos.
tudo num turbilhão confuso e depois a calmaria. estou adorando tudo isso.
descupem se às vezes é sempre a mesma coisa, mas sempre sou eu mesma.
sempre com os pecados,
sempre com pesares,
sempre com o amor de sempre.
Frank Sinatra Fly Me To The Moon. Deixe-me brincar entre as estrelas
Deixe-me ver como é a primavera
Em Júpiter e Marte
Em outras palavras, segure minha mão
Em outras palavras, baby, beije-me
Encha meu coração com música e
Deixe-me cantar para sempre e mais
Você é tudo o que eu desejo
Tudo que eu venero e adoro
Em outras palavras, por favor seja sincera
Em outras palavras, eu te amo
Encha meu coração com música e
Deixe-me cantar para sempre e mais
Você é tudo o que eu desejo
Tudo que eu idolatro e adoro
Em outras palavras, por favor seja sincera
Em outras palavras
Em outras palavras, eu te amo
dia 14Jun, show da Adriana Calcanhotto - dia de ansiedade.
Teu nome mais secreto.
Só eu sei teu nome mais secreto
Só eu penetro em tua noite escura
Cavo e extraio estrelas nuas
De tuas constelações cruas
Abre–te Sésamo! – brado ladrão de Bagdá
Só meu sangue sabe tua seiva e senha
E irriga as margens cegas
De tuas elétricas ribeiras,
Sendas de tuas grutas ignotas
Não sei, não sei mais nada.
Só sei que canto de sede dos teus lábios
Não sei, não sei mais nada.
ps: por um fim de semana perfeito.
Ilana, Samira e Georgia. Nessa ordem. Uma de 84, outra de 87 e por último, mas nem menos importante, 88. A primeira de cabelos negros cacheados, a segunda de cabelos castanhos crespos e a terceira, cabelo ruivo e liso. A primeira é séria. A segunda é meio maluca. A terceira é meio menina ainda. A primeira fez hotelaria, a segunda sociologia e a terceira, foi viver sua vida.
"A virtude, quem o ignorará ainda, sempre encontra escolhos no duríssimo caminho da perfeição, mas o pecado e o vício são tão favorecidos da fortuna que foi ela chegar e abrirem-se-lhes as portas do elevador. Saíram dois hóspedes, um casal de idoso, ela passou para dentro, premiu o botão do terceiro andar, trezentos e doze era o número que a aesperava, é aqui, bateu discretamente à porta, dez minutos depois estava nua, aos quinze gemia, aos dezoito sussurrava palavras de amor que já não tinha necessidade de fingir, aos vinte começava a perder a cabeça, aos vinte e um sentiu que o corpo se lhe despedaçava em prazer, aos vinte e dois gritou: agora, agora."
trecho retirado do livro 'ensaio sobre a cegueira' José Saramago.
ps: assim que terminar de lêr esse livro, vou correr pro cinema!

