textos de própria autoria, de própria vida. minha vida, sua vida, nossa vida.



segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

. análise anual 2008.

esse ano, não vou escrever sobre os fatos|atos|atores.
vou postar uma obra de Picasso e que tudo fique subentendido.


Mulher em frente ao espelho - Picasso.

domingo, 28 de dezembro de 2008

.cuba livre.

estamos às vésperas da comemoração de 50 anos da Revolução Cubana, sendo datada de 26 de julho de 1959, quando o movimento civil derruba o governo de Fulgencio Batista, tendo líder representativo Fidel Castro e emergindo um mártir, Che Guevara. É cortado relações com países capitalistas e surge um novo sistema governamental: Cuba Socialista!

49 anos depois...

Fidel se retira do poder por motivos de saúde e passa a presidência para seu irmão, Raul Castro. O mesmo começa uma nova abertura, sendo aberto a comercialização de produtos tecnológicos. Pretende novas reformas para os trabalhadores, sendo aumentado em 5 anos a aposentadoria, menos viagens internacionais à fim de cortar custos, abertura das lojas que serviam somente os turistas e novas reformas administrativas.

Bom, acredito que logo ele reabrirá Cuba para investidores estrangeiros, em vista da crise que agrava a situação do país, depois de três furacos esse ano. Será que, com o novo presidente americano, a relação Cuba-Eua mudará?! Será que Obama trará esperanças para Castro?
Será que isso seria trair a reforma socialista ou ele está pensando no melhor para os cubanos?

Vamos aguardar respostas...

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

.latejando.

em vista que com o tempo ocioso, sentindo uma dor latejando em minha cabeça, resolvo escrever sobre esta, que tanto me acompanha à tanto tempo.
eu acho que já escrevi sobre isso, ou devo ter começado a escrever, mas grande parte dos que convivem comigo sabem do meu vício em cafeína. um dia sem uma xícara de café e a certeza de quem algo irá perturbar meus pensamentos e idéias. seria uma das doeças da modernidade? crise existencial?
alguns juízes levam em consideração quando uma mulher comete uma infração em seus dias de tpm. será que levariam em consideração uma dor de cabeça alucinante?
o pior que não tomei café por idiotice mesmo. ele estava lá, quente e moreno, sobre o fogão. me chamou, mas virei o rosto e preferi cereais.
como se fosse castino, no meio da tarde, de um dia tranquilo, de uma tarde sossegada, sou acometida de algo que não me deixa pensar.
sou escrava da cafeína!

ps: gostaria somente de compartilhar minha dor com vocês.

.tudo diferente.

muitas coisas tem se modificado nesses dias, semanas, meses, anos.
-estamos crescendo. foi um dos comentários feitos com um amigo. sim meu querido, estamos crescendo. e por quantas coisas passamos nesses anos juntos? muitas! e muitas das quais nos fortaleceu. sim, estamos crescendo e estamos juntos. quero te vêr envelhecer. (by Ricardo).
-estou com novas idéias, novos planos, agora mais concretos. estou priorizando meus objetivos, meus laços afetivos e familiares. estou me dedicando mais a mim mesma. estou muito bem, obrigada. sim meu querido, estou um tanto diferente depois de algumas experiências vividas intensamente que quase me levaram a sanidade. vejo que estou aprendendo muito. (by Hugo).
-às vezes que isso me aconteceu, muito aprendi e cresci. ainda não sei como agir, parece que está em coma e não tem ação nenhuma. mas estou bem melhor agora. espero assim ficar. aliás, você acompanhou grande parte disso, né?! vejamos o que será o amanhã. ah, obrigada por estar comigo. (by FluFlu).
-nossa, como as crianças estão grandes. lembra de quando a Milena não tinha nem cabelo e o Gabriel nem gostava tanto de mim? olha como estão hoje! lindos! os amo como se fossem meus filhos. aliás, obrigada também por todos esses anos comigo. Você é ótima e não tenho palavras para descrever o quão a amo e como és companheira! Obrigada por mais um fim de ano como agregada de sua família! (by Andréa Bonito ou Deião).
-nesses 21 anos contigo, esse ano foi especial. muito te conheci, muitas foram as conversas contigo que eu não imaginava que pudessemos têr. você é maravilhosa e é a mulher da minha vida. a única que amo com toda pureza. sou o que sou devido à você. (by Mom´s).
-família não é só aquela que temos o sangue, mas a que amamos muito. a que pensamos e nos preocupamos. (by pai Rafitchas). é aquela que te liga em um domingo para saber se você está melhor. é aquela que compartilha histórias de amores suspensos e te chama para ficar cozinhando no bairro do Bixiga às 2h. (by Iramaia).

-somos aqueles que nascemos. crescemos e muito aprendemos com todos que conhecemos. cada ser leva um pouco de nós, e é disso que sentimos falta, dessa parte que é levada. crescemos e expandimos horizonte. essa é a ordem das coisas.

*existe algo dentro de nós que não tem nome. essa coisa é o que somos. (José Saramago).

ps: foi muito feliz estar com vocês mais um ano. espero que os próximos venham trazer muita luz e força em nossas caminhadas!

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

.ode aos surtos II.

já pensei em ir à psicólogos ou terapeutas, mas a idéia de ter alguém analisando meus pensamentos me amedronta.
em diversos momentos pensei em ir, tanto para questões pessoais como profissionais, agora me deparo com angústias causadas pela graduação.
enquanto o show da madonna não começava, no meio do aglomerado de gente, conheci um psiquiatra. aliás, muito simpático. e entre os papos que surgiam, comecei a falar sobre como me sentia com meus surtos, família e algumas coisas. os que estavam em volta, disseram que aquilo parecia uma pré consulta. e talvez tenha sido. ele me fez uma básica análise. calei-me. entrei em introspecção, bem ali, antes do show.
ele me fez pensar mesmo sobre muitas coisas e conseguiu me despertar o desejo de procurar um psicólogo. não sei se um psicólogo me faria bem. tenho uma certa relutância pessoal sobre esse grupo.
tenho buscado terapias alternativas e outras formas de entrar em contato com meu interior e equilíbrio. dá certo e me faz muito bem.
tento encontrar meu equilíbrio via natureza.

ps: tento descobrir uma forma de equilíbrar meus impulsos.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

.alice.

alice poderia ser chamada de tudo, menos de menininha.
seus cabelos eram castanhos claros e enrolavam como se fossem cruzar uns com os outros.
não tinha o rosto mais doce, mas quando ria, ria para as estrelas e para os planetas.
não tinha todas as bonecas que queria, mas brincava com qualquer coisa que tinha.
alice era uma mistura de doce com salgado, uma mistura de quente e frio, uma mistura de menina sapeca e uma senhora velha.
às vezes, não queria ir brincar na rua, queria ficar em casa mesmo, com o pai e a mãe, que sempre estava na cozinha fazendo algo para comer.
alice não era filha única, tinha mais um tanto de irmãos e irmãs que perdia a conta, sabia o nome de todos, mas não lembrava seus rostos.
o que ela mais gostava de comer, era biscoito que era comprado na casa em época de natal, biscoito de champagne.
ela gostava de beber suco de groselha, que ela chamada de suco vermelho.
não tinha medo do escuro, mas tinha medo de ficar sozinha.
para seu tamanho de criança, parecia que o mundo era maior do que era.
parecia que as coisas tomavam vida, e isso ela temia.
ela dormia em uma cama que gemia, que ficava no alto.
ela dormia. ela dormia. um dia, ela caiu do alto e bateu a cabeça.
mas não machucou e nem chorou.
alice parecia não sentir algumas coisas que fazia sua mãe morrer de medo ou de susto.
parece que alice foi a única de todas as meninas que demorou para crescer.
enquanto suas amigas brincavam com a maquiagem da mãe, ela preferia brincar de correr.
alice demorou para crescer.
e quando cresceu, sentiu saudade de quando era pequena e tudo parecia demais para seus pequenos pés.

alice, menina de risada simples. menina que deveria virar conto de todas as meninas.

. ao som de Adriana Partimpim.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

.madrugada.

essa é minha primeira postagem durante a madrugada. são 02h09 e acabei de chegar em casa, depois de um passeio louco com uma amiga pelos bares do centro de sampa, mesmo tendo bebido chá gelado. no fone de ouvido ouço adriana calcanhotto enquanto envio para uma amiga as fotos do dia do lançamento do livro dela. nossa, achei um vídeo da adriana cantando "esquadros" com o renato russo! linda!

no msn, não tem ninguém on line. também, a essa hora, quem estaria grudado na net? talvez deus. será que ele tem msn?se alguém tiver, diga que gostaria de bater um papo com ele. aliás, seria bem legal conversar com esse cara. tenho algumas sugestões para lhe fazer que seriam muito utéis. coisas básicas. na verdade, gostaria de ser voluntária nessa profissão maluca dele. apesar que deve ser a mais xingada de todas, mais que de caixa de banco. apesar de não crêr muito nesse cara aí, nessa forma que foi posta à nossa fé, queria conhecer o cara que é o maior contador de história do mundo.

hoje me bate uma saudade de muita coisa: da Ilana (já faz 6 meses que eu não à vejo), de alguns amigos que não tenho mais contato, de alguns gostos que já senti ou de alguns cheiros que já me provei. o que é saudade? penso agora no pedido de mensageiro... lembro de alguns trechos e isso me traz calmaria.

será que alguém lê o que escrevo? e se lê, por quê lê? putz, já me vêm essas divagações do nada... tenho alguns amigos que dizem que posso dizer mil coisas loucas em uma única frase e ainda perguntar se o ouvinte entendeu. qual seria o sinal disso?

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

.ode aos surtos.

herdei alguns temperamentos de meus pais. de minha mãe, herdei a questão da intolerância, do 8 ou 80, do perfeccionismo. do meu pai, herdei o jeito rude (às vezes), os estalos de mau humor e o faça você mesmo. mas prefiro me enquadrar mais na minha mãe.
mas existe algo em minha personalidade que adoro, e não é genético: os meus surtos. nos meus picos de estresse ou de calmaria, sempre surge uma forma interna que faz algo muito diferente. não é algo tão radical, mas algo que muda muita coisa. minhas tatuagens e meu cabelo são os exemplos mais visíveis para esses surtos. o do cabelo, lembro até hoje: acordei muito cedo naquele dia e fui tomar banho. puxei o cabelo para frente e passei a tesoura. ficou na altura do queixo. lembro que em seguida minha mãe acordou, passou do meu lado e dez minutos depois, perguntou se eu tinha cortado o cabelo. mas isso foi quando eu tinha 18 anos e ele estava grande mesmo. agora, aos 21, raspei, em um surto. as tatuagens foram pensadas e pensadas, mas a decisão só veio no "fazer agora".
esses surtos me fizeram crescer e aprender muita coisa: já surtei e sai de um trabalho que eu estaria em cargo de supervisão, já surtei em uma OSCIP que eu trabalhava (também, cumprindo 3 funções, era demais para minha cabeça!), e começo a crêr que esteja surtando nesse atual. mas estou aprendendo a ter um determinado controle sobre isso, o que é muito bom. deveras vezes, tenho vontade de ligar para o chefe e dizer: "Tchau, estou largando o estágio. Boa sorte. Valeu mesmo!". mas seguro as pontas e acho algo que possa me motivar a permanecer. não é fácil trabalhar com projeto social... não é fácil fazer sociologia e política e compreender que estamos dentro de uma roda de chamas que pode te queimar a qualquer hora.
mas acabo me divertindo bem, quando não estou passando por crises existênciais.
nunca fui a psicológos e talvez não vá mesmo. tenho medo de me abrir com alguém a ponto de saber qual o significado dos meus sonhos e pesadelos. tenho outras formas terapêuticas, que me fazem conhecer-me melhor e ser mais tolerante. sem precisar de nada químico. os meus surtos são uma forma de me manter sã.

.surto logo existo.

são 17h53.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

.ao nada.

são 18h38 e minha cabeça está latejando demais. essas minhas dores repentinas me deixam sem ânimo algum. mas não me preocupam a ponto de procurar um médico, mesmo tendo-as desde pequena. minha mãe suponhe que eu seja dependente de cafeína e assim acredito também. suposto que hoje não tomei minha dose de café matinal, deve ter resultado essa dor chata.
sei que já escrevi sobre isso, mas acredito que algumas sensações deveriam vir em doses homeopáticas vendidas em farmácias de manipulação. seria ótimo poder ter controle sobre suas emoções|sensações. se você está triste, tome 5ml desse vidrinho rosa e ficarás bem. talvez essa seja uma das explicações do porquê as pessoas usam substâncias ilícitas. elas podem te dar sensações momentâneas. chegamos, de fato, a modernidade, as pessoas podem ter suas sensações compradas.
o que minha mãe diria se lêsse isso? provavelmente, ela me olharia e perguntaria se quero um café. eu adoraria uma xícara de café com um pão de queijo...
agora, são 19h00.

meras divagações de todos os dias.

sábado, 13 de dezembro de 2008

.racional.

ocorreu algo essa noite que me trouxe uma nova racionalidade.
no passado, sei que dei importância para fatos|atos|atores| que percebo deveras exagerado. as pernas não tremem mais, sinto vontade de não encontrar e se encontro, fujo para não cruzar olhares, nem saber se vivo ou morto. alguns ditados populares dizem que o tempo é o melhor remédio. e , talvez, o seja de fato. mas é acompanhado por um sentimento meu, que carinhosamente o chamo de "minha indiferença". um amigo me aconselha sobre "o botar o foda-se". e vejo que é verdade. acaba funcionando muito bem. é um grupo: o tempo, a indiferença e o foda-se. poderia ser um trio maravilha!
baby, em outroras, teria toda minha atenção, todo meu carinho e afeto. agora, o que posso sentir por ti, não é nem ódio, porquê se o fosse, eu ainda pensaria e lamentaria, mas isso passou. o que tenho agora para ti, é um caixa de pandora, com indiferença.
talvez o amor que senti, adicionado com um pouco de ilusão, tenha me feito cega e iludida com algo maior do que sentia. percebo que não é nem um terço do que posso sentir.
eu quis te dar flores e retribuistes com espinhos.

te ofereço minha indiferença. divirta-se.
boa vida!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

.boca aberta.

sempre achei consultório dentário um tanto curioso. meu novo dentista deve ter seus aproximados 32 anos. o consultório é branco, possui três quadros discretos de flores em duas paredes, um aparelhado de materiais básicos de profissão e, é lógico, a cadeira no meio da sala. assim que entro, me encaminha para que deite na cadeira. assim que estendo o corpo, ele vem com a célebre frase: abre a boca. tudo bem doutor. é esse o momento que quero ressaltar: a ocasião em que fico deitada, quase imóvel, com a boca aberta, com um homem debruçado sobre meu corpo e com um metal em minha boca! mas isso não é o pior. o pior é não saber se fico com os olhos abertos, correndo o risco de cruzar com o olhar dele ou se fico com os olhos fechados, imaginando estar em outro lugar. e se fico com os olhos abertos, o piscar nesse momento pode ser crucial! extremamente desconfortável! enfim, poderia ser uma cena romântica de filme hollywoodiano, aquele trecho em que o relacionamento está em crise e fica um não saber o que fazer entre os personagens. assim que passa esse momento, levanto da cadeira e recebo o diagnóstico.saio do consultório com outra visita marcada.

meu dentista: alguém por quem fico de boca aberta, mas sem nenhum gosto. somente um desejo estranho de acabar essa sessão.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

.um instante.

por um instante quis lhe falar
mas calei-me em torno da multidão.
fiquei a te olhar,
como quem vai para a imensidão.

meus olhos disseram o que meus lábios calaram,
da felicidade de sua presença,
um riso em minha boca rasgou,
um pulsar em meus sentidos latejou.

parece louco, mas essa é a fábula de contos:
a querência, o bem estar, a alegria compartilhada.
a sensação singela de não saber o que fazer,
se é beijar-te ou fugir para longe desse querer...

26Nov08 23h36.

ps: depois de um tempo, mesmo achando que nada mais seria tão confiávell,
nem mesmo meus sentimentos, deparou-me com uma sensação de bem estar, uma conquista.
talvez, minha descrença de que as coisas possam melhorar esteja passando.
estou em dias melhores. em dias completos.
completos de muito, muito...
sem criar nenhum tipo de ilusão ou expectativa louca (como outroras acabei fazendo),
dessa vez, estou curtindo o simples momento de todos os meus sentidos.
estou adorando esses momentos sigilosos, discretos e singelos...

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

.superfície à vista!.

domingo. dia relativamente tedioso. composto de livros, visitas familiares e chuva. oh, gloriosa chuva!
voltando para casa, dentro da minhoca urbana chamada metrô, acabei mergulhando em um mar infinito de por quês. e lastimei, durante minutos infinitos, sobre coisas que não me fazem mais parte. e lastimei, lastimei, lastimei.
em um determinado momento, meu pensamento parou e ficou em estado de coma, inerte, sem movimento, sem ação e reação. e pude vêr. para que isso, dona Samira? você não pode afundar-se nem aprisionar seus sentidos em sentidos que não são bons! temos uma vida pela frente! uma vida linda! cheia de coisas, pessoas, coisas, pessoas, cheio de você! comecei a pensar em tudo o que aconteceu dentre esse ano que sei vai, vai indo, vai acabando. tudo aconteceu. morte, vida, lágrimas, risos, amores, paixões, trepadas, aventuras, noitadas,... tantas coisas! porquê lastimar por algo que passou?! se passou, foi porquê existiu e teve um prazo de atuação nessa peça.
só que nessa história, eu sou a personagem principal.

ps: quando chegamos ao fundo do poço, onde tudo é escuro e frio, olhamos para o alto e vemos a superfície, e descobrimos o impulso natural de vida!

terça-feira, 18 de novembro de 2008

.sentimentos dispersos versus sentidos diversos.

.tenho tomado muito cuidado para não cair em uma roda de ilusões voláteis e insensivéis. tenho tomado muito cuidado, mas está fora de meu controle.
o que fazer quando as pessoas a sua volta se tornam sem cor, sem gosto, se tornam meros seres sem graça alguma?
poucas vezes, me deparo com algo que possa ser um pequeno sentido de alegria apaixonante, paixões momentâneas. até me divirto com um sorriso aqui, um sexo ali, beijos que me são de extrema superfície. não, não são de todo falso. são apenas qualquer beijo líbidinoso que já dispersei por ai. recentemente, nada que tenha apanhado meus sentidos e feito festa em meus afetos que me fizesse derramar sorrisos e gestos simples.
me disseram que o amor não se espera para acontecer. ele te apanha em meio a uma multidão e você adentra uma rede de pessoas que vivem suspirando à toa mesmo.
nossa, quando foi o último suspiro de amor que dei? quando foi a última vez que pensei em amor com amor de fato? quando foi a última vez que pensei em estar com alguém que não fosse por meros momentos com nenhum pretexto de "novamente"?
não sei, não sei, não sei.
hoje, mais uma vez, não tenho resposta para perguntas que tem me feito olhar para a janela do ônibus e esperar vêr um sol dentre as nuvens nubladas de um céu cinzento...

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

.o caos na esp.

Eu nunca achei que veria a Esp se tornar o caos que se instaurou ontem. Depois que vi professor sendo estúpido, chutando material sonoro, empurrando aluno e falando grosseirias, estavamos em estado crítico. Não houve mais respeito entre os espianos, porque o pessoal dos outros cursos permaneceram em calma, só nós exaltamos os nervos nessa greve. O desgaste não foi só físico, e sim mental. Pareciamos os personagens como no livro do Saramago, se debatendo uns nos outros, feitos cegos sem caminho certo. A briga entre alunos foi completamente constrangedora. Mas gostaria de lembrar o pessoal que não aderiu a greve no Casarão, que é de direito não querer participar, mas no 2º ano eles estudaram sobre estigma social e compreenderam que o ocorrido de ontem e do dia anterior, será lembrado até o final de sua graduação. Sinto muito por tudo o que vi ontem mesmo. Espero que as pessoas possam se entender novamente e que a harmonia e o ambiente familiar do Casarão possa voltar no final das contas. Nada será como antes. A greve foi por uma causa justa e será sempre resgatada com muito clamor por ter tido participação dos 3 cursos. Mas, se algo foi falho, nada pode ser tão perfeito. Ainda há muita luta para ser conquistada. Ainda restarão muitos dias para os gritos de greve! Ainda existirão muitos respingos de tinta em nossas roupas e muitas vozes roucas!
Espero ainda sentir e provar na Esp o amor e respeito que sinto por todos nesses anos que estive presente. Atenciosamente e com muita estima de dias melhores.

.via cruz feminina.

.ainda lembro de minha menarca. eu devia ter uns 13 anos e não tive nenhum discurso de minha mãe falando que eu estava me tornando uma mulher ou que meu corpo estava amadurecendo. lembro de ela ter me olhado e perguntado: "você não sabe o que é isso? você agora vai menstruar todo mês". putz! se eu soubesse como seria essa saga...

o amadurecimento do corpo feminino é complexo. têm coisas que saem e outras que entram (?!). mas o pior deles, o pior de todos, o que eu diria ser a via cruz feminina ou a praga que Deus deve ter rogado as mulheres foi a cólica da menstruação. oh coisa chata!
deveria existir uma forma das mulheres controlaram a menstruação. e não falo de pílulas anti-concepcional. odeio tomar essas pílulazinhas que desregularizam todo o meu corpo e me deixa em paranóia para não esquecer de tomar. queria algo mais eficaz.

o engraçado é que, sem marcar em agenda ou fazer tabelinha, eu sei exatamente quando vou menstruar. fico com o humor alterado, sem conseguir decidir que roupa colocar e me achando muito estranha. tem uma música... de quem é mesmo? ah, lembrei. é da rita lee "cor de rosa choque" : mulher é bicho esquisito, todo mês sangra. um sexto sentido maior que a razão.

eu sei, eu sei. sou mulher e tenho um útero. bravo! agora, eu não quero usá-lo. não tenho planos para gestar uma criança. já tenho meus filhos postiços! para que existe menstruação?! para a mulher passar dias de dor todo mês, ser escrava do cuidado para não manchar a calça, e qualquer reação que tenha que outras pessoas não gostem, se torna alvo do: "xi, tá de tpm!". que saco! aliás, eu não sei o que é pior: a mulher que tem um útero e sofre uma semana por mês ou os homens que tem que carregar um saco entre as pernas e nem conseguem fechar. mas nada justifica essa minha cólica... cadê meu remédio?!

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

.greve dos alunos!.


Em partida da manifestação de ontem (09/11) feita em frente ao prédio da FESPSP durante o vestibular 2009, foi tomada a decisão de greve pelos alunos da FESPSP.
Considerando que a diretoria executiva esteve presente no prédio durante o vestibular e não se manifestou sobre nossa intervenção e tendo marcado uma reunião com os representantes dos alunos dos três cursos de graduação de Sociologia e Política, Biblioteconomia e Administração,somente para a próxima quinta-feira (13/11) deliberamos que, até a data da próxima reunião, estaremos de greve, permanecendo ausente das aulas. Esperamos que todos os alunos e ex-alunos integrem nossa causa.
O que reinvindicamos?
- pela melhoria na estrutura física da faculdade.
- pela compra de mais livros para a biblioteca.
- pela melhoria do laboratório de informática.
- pela continuação das bolsas de convênios (do qual muitos alunos dependem para conseguir pagar a mensalidade).
- pelo não aumento abusivo da mensalidade.
- pelo demonstrativo de despesas que a diretoria executiva até agora não apresentou.
- pela Licenciatura.
- por melhores bolsas.

E mais um tanto de coisas que temos deliberado durante as assembléias.
Essa semana, permaceremos unidos por nossa causa. Não teremos aula enquanto não ocorrer a reunião com a diretoria executiva.
Estão todos convidados para comparecer a nossas assembléias na rua General Jardim, 522 - Vila Buarque.
Sempre pela manhã e noite.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

.aumento na mensalidade.

A Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, localizada na rua General Jardim, nº522, apresentou na semana passada um documento para os alunos que não possuem pendências financeiras ou acadêmicas na faculdade, com a rematrícula de dezembro com o reajuste de 9%, fanzendo a mensalidade ir para 645,00R$. Não contentes com isso, a diretoria executiva tomou a decisão de cortar as bolsas que dão descontos para os alunos de Sociologia e Política, Biblioteconomia e Administração, sendo esse o curso mais novo da instituição. Lembremos que, os estudantes de Biblioteconomia e Administração facilmente conseguem "bons" estágios já no primeiro ano de faculdade, sendo que o curso de Administração têm desconto já na matrícula. O fato é: os alunos dos três cursos, pela primeira vez, conseguiram se reunir no decorrer da semana e organizaram ontem, dia 6 de novembro, uma assembléia com o executivo para ouvir as explicações sobre esses reajustes, como não apareceu ninguém que pudesse representar o executivo, ocorreu uma manifestação dos alunos no entorno da FESP com apitos, panelas e gritarias, forma pelo qual achamos coerente em vista do desrespeito conosco.
Está marcado para hoje, outra assembléia com o executivo e, se não houver a presença de um representante, os alunos irão deliberar sobre a ocupação do casarão da Esp.
Grande parte dos alunos, inclusive eu, dependo das bolsas para pagar a mensalidade. Se a FESP cortar essas bolsas, perderá grande parte de seus alunos que ganham pouco com os estágios. A área de Sociologia é pouco reconhecida e nossos ganhos são muito baixo, comparado com nossas necessidades.
A FESP está visando lucros, alegando melhorias que sabemos não ocorrer. Temos um péssimo laboratório de informática no Casarão, os banheiros estão precários e o acervo anda com falta de muitos livros básicos!
Para que querem mais, se não será para nossa melhoria estudantil!? Se nem temos a almeijada Licenciatura!
Se continuar dessa forma, terei de trancar!

ps: Pago, não deveria. Educação não é mercadoria!

terça-feira, 4 de novembro de 2008

.amores suspensos - parte I.

quero contar uma história. mas é uma história como outras histórias do mundo, do amor. amores feitos e suspensos. não, essa não é minha história. é a história de outrem.

era uma vez... não, ela não começara assim. um dia...
eles se conhecem a dez anos. e um dia, em um beijo dado assim que os olhos se abriram pela manhã, o afeto cresceu. mas não era mais o afeto de amigos e sim de dois seres que se amam. ele sabe o que ela sente, o que ela quer, só de olhar em seus olhos. é ele que ela vê no meio da multidão ou entre tantos outros que cruzam seu caminho. quando estão juntos, são uno. cada um é uma metade que, juntas, fazem um só ser.

parece aquelas histórias de amor perfeito, né?! parece...

ele tem um caminho traçado: está para ser ordenado padre. e ela sofre com isso. sofre, mas nada diz. não quer carregar uma culpa da desistência dele. não diz para que ele largue tudo e fique com ela. ele percebe, mas não sabe o que fazer também. os dias estão chegando, logo ele irá embora. e ela se dilacera por dentro, sabendo que aquele à quem ela tanto ama, ficará longe de seus olhos, seus beijos e seu carinho. será que a distância apagará essa história?

ainda não sei qual final essa história terá...

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

.urso panda disfarçado de cantora.

.30 de outubro de 2008 - lançamento do livro da Adriana Calcanhotto. dia tenso, ansioso. coisas do trabalho me estressam, mas nada pode complicar meu dia. tenho de estar diva para a noite de lançamento. ligo para uma amiga. ok, te pego no metrô às 17:30 e vamos até a estação Consolação. caramba, estamos na Paulista às 18:10, acho que chegamos um pouco cedo, afinal, o lançamento é só às 19(ou seria às 20h?). vamos até o banco na alameda santos, mas nada do meu reembolso da oficina ter caído (percebo que meus e-mails para o chefe não estão adiantando nada, vou ter de ligar...). descemos a Augusta e achamos a tal da Alameda Lorena. cadê a livraria? tudo bem Samira, fica para a direita. meus olhos se deparam com uma vitrine de loja de óculos e percebo que as armações são lindas, mas com o preço de duas mensalidades da graduação, o que é impossível para meu bolso de estagiária de sociologia. achamos, é ali. vamos atravessar a rua.
a livraria bem pequena, aconchegante. vamos olhando as prateleiras e um atendente nos acompanha. aliás, oh rapaz muito simpático! fez até um cartãozinho da livraria pra mim! com direito a desconto de 30R$ em comprar acima de 200$. sonho. compro o livro. entre capas azuis, verdes, rosas, decido que a laranja é mais minha cara. lembro de já ter ouvido falar que laranja é esperança. bom, que seja. risos, nervosismos. vejo uma outra fã com um arranjo de rosas. droga, não trouxe nada! só lembro do isqueiro roxo que levei para os shows no Citibank Hall e Sesc Itaquera. meu deus, é ela ali. a Adriana passando! meu coração vai a mil batimentos por segundo! emoção! parem a filmagem, quero fazer novamente...
forma-se uma fila, pessoas, pessoas, pessoas. mas uma fila bem básica. Adriana senta em uma cadeira grande frente a mesa grande de madeira. vestida com uma roupa bem básica; calça preta, blusa com detalhes preto e branco e um all-star! chega a vez da Nádia. tiro algumas fotos, afinal, ela está me acompanhando nessa saga! minha vez. Nádia, pega a máquina.
-Oi Adriana.
-Oi. - lhe entrego o livro. - Pode parecer inusitado e talvez seja, mas quero te dar um presente. é um isqueiro. eu estive com ele nos shows do Citibank e do Sesc Itaquera e queria te dar. - ela sorri - Pode fazer o que quiser, sei lá, jogar fora. Mas fique com ele. - ela sorri novamente, com aqueles olhões verdes e uns dentes perfeitos. ela pega o livro, abre a capa e - Sabe, não queria te falar nada pessoal mesmo, mas sim dizer o quão suas músicas fazem parte da minha vida. todo mundo já passou na fossa ouvindo suas músicas, mas eu consegui passar pela fossa e me reestabelecer. sabe, tomo banho ouvindo "Cantada"! - meu deus, ela deu risada. deve ter achado graça.
- Fico muito feliz mesmo em saber disso. Pode deixar que fico com o isqueiro.
- Posso tirar uma foto do seu lado?
- Claro.
foto.foto
-Obrigada, foi um prazer.
- Prazer.
e me dou tchau para minha encantada urso panda que se disfarça de cantora. tiro mais algumas fotos e vou embora. emocionada confesso. mas com vontade de chorar. um sonho realizado. nada de tietagem, mas sim, uma demonstração de quão sinto e gosto das músicas da Calcanhotto.
amei.amei.amei.

e lá se foi o isqueiro. quem sabe ela não guarda?! não. não. sem sonhos...
um já foi realizado.

ass: uma poeta disfarçada de futura socióloga.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

.encontro com minha colombina.

nessa noite, em um lapso de lembrança, pude perceber que não adianta eu negar o que ainda sinto em meus sentidos.
tantas coisas que venho trabalhando mas, há tantas que ainda tenho de aprender a lidar...

no instante em que comecei a chorar, me sentei na cama, cruzei as pernas e respirei fundo.
mentalizei e centrei várias coisas que poderiam me ajudar naquele momento.
conversei comigo mesma, naquele estado de tetê-a-tetê, intuindo força e luz...
percebi que estou em falta com a minha colombina.
parece que ela está ali, dentro de meu ser, intuindo força e lembrando que preciso e sou forte.

tantas coisas já superei, por quê não aguentaria mais uma vez?!

força, força, força.

preciso encotrar meu ponto de equilíbrio para não cair no estado de pequenas sensações voláteis.
pequenos estados miseráveis de sentidos futéis...

colombina me espere. estou indo...

terça-feira, 28 de outubro de 2008

. tem alguém aí?:

.dias comuns, pessoas comuns, coisas comuns. idas, vindas, passagens, partidas.
o que as pessoas querem de nós?
li em um livro que não sentimos saudades das pessoas que amamos, mas sentimos falta daquilo que elas levam consigo. pode ser certo isso. sinto falta de algumas coisas que as pessoas levaram de meu ser, mas sei que muito deixaram também.
tenho trabalhado a questão da ausência, querência e permanência. o quanto estou deixando as pessoas permanecerem em mim?
o quanto estou fazendo planos, mas sem que eles interrompam meu futuro?
confesso que tenho estava me alimentando de pequenas sensações voláteis, ou levando mesmo uma vida "pessoal" levada na superfície. mas não é tanto por almeijar isso. é fato que me constitue em vista presente. dou as pessoas o que elas querem de mim: apenas casos e acasos...
merda!
não querida, não preciso de juízo. preciso de uma companhia. assim, posso parar com essa roda de ilusões perdidas...

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

.eleição.

nosso sistema eleitoral, que se diz democrático e nos obriga a votar, é explicitamente falho.
a partir dos 16 anos, um cidadão tem direito de escolher seu candidato que melhor represente seus interesses. após os 18 anos, e até os 65 anos, temos a obrigação de ir até a urna e escolher o candidato que seja mais simpático ou que prometa melhor. suponho sabermos que tudo é mentira e que mal cumprem 50% do que falam. Após os 65 anos, é optativo. vota somente se queres.
façamos os cálculos: quantos candidatos visão a melhoria social dos idosos? será que são tão ignorados por não terem tanta voz política? mas não contamos com suas experiências de vida! muitos prometem o que todos querem: os adultos querem emprego, e quando conseguem, querem escolas para que seus filhos permaneçam sob cuidados gratuitos. querem melhores vias públicas para transitarem com seus carros populares em dias de lazer com os filhos, ou mesmo para irem trabalhar em pleno caos diário que se tornou nossas vias expressas. parece que é algo que todos querem! e os políticos prometem isso! já perceberam?
eu tenho ciência que nenhum político hoje é capaz de representar meus interesses junto a máquina estatal que movimenta essa sociedade. alías, sonho ainda com uma sociedade sem Estado!
mas o ponto é: existem três formas de manifestarmos nas urnas. a 1ª é votar em um candidato, a 2ª é votar em branco e a 3ª é votar nulo. qual forma você acha que as pessoas escolhem? elas votam em um candidato que é menos pior, e que promete o assistencialismo que ela quer. votar em branco, dá margem para um candidato. votar nulo demonstra sua real insatisfação pelo sistema eleitoral. quando muitas pessoas votam nulo, o sistema e a sociedade verifica que ninguém está contente com os representantes de sempre, tanto da esquerda como a direita. o que precisamos é de uma educação política para a população. precisamos conscientizar o pensamento de projetos de longo prazo e plura, não projetos de curto prazo e indívidual!

eleições não! revolução sim!

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

.só queria um amor pra mim.

Eu apenas queria ter um amor
Um amor de olhos
Um amor na pele
Um amor de alma

Poder confiar, me entregar
Ter confiança, ter entrega
Poder chorar, estancar um choro
Ter um ombro, dar o meu

Num pensamento sentir sua presença dentro de mim
E saber que estou verdadeiramente dentro de ti

Meu coração não quis ficar no castigo
Ele teima em buscar um amor que o arrebate
Que o roube de mim
É um romântico incorrigível

Apenas peço que você cuide dele
O abrace, afague, proteja
Quando ele pensa em tudo, o medo vem
Ele já tem muita cicatriz, muito sofreu

Será impossível ter um amor assim?
É muito, o que peço?


Por Eduardo Galeano

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

.esquecendo?.

parece que esqueço seu semblante. tento lembrar de seu rosto, seu jeito, seu sorriso.
às vezes, lembro. às vezes, não.
parece que foi um sonho perdido. algo que já foi a muito tempo, mais tempo que o calendário possa dizer.
queria esquecer por completo. às vezes, queria lembrar de tudo. queria reviver tudo... mas sei que isso custaria minha sanidade, minhas cicatrizes e meus sentidos.
será que seria válido tentar novamente? já foram duas. poderia acontecer uma terceira?
lido com dúvidas, medos, friezas, ...
quando tudo mudará novamente?!

ps: estou esperando... e vou continuar ...

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

.sensações voláteis.

por vezes, nos satisfazemos com pequenas coisas que nos alegram, ou que causam um ilusório estado de euforia. sensações que são tolas, mas que nos causam aquela sentido de leveza e embriaguez, que promove risos e inibições públicas.
para não cair nessa utópia ilusória, estou em estado zen, ou se preferir, em busca de um equilíbrio meu para comigo mesma. notei que no decorrer dos meus anos, apeguei minha felicidade em outras pessoas, e nunca em mim mesma. e agora estou nesse sentido. sentido de estado metafísico meu!
por mais que tente ceder à tudo isso que me cerca e que me suga, tenho estado firme na posição de tranquilidade.
estamos bem, obrigada.
permanecerei assim!

ps: 19 dias sem nicotina!

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

.band-aid.

tenho algumas pequenas cicatrizes pelo corpo e, principalmente, nas mãos. certa vez, ainda muito menina, cortei a mão esquerda ao lavar um copo e algumas outras que acabei ganhando por mera distração mesmo. às vezes, sem querer, andando pela rua e zap, fico com uma marquinha no físico devido meus esbarrões.
costumava arrancar as casquinhas e vêr algumas gotas do meu sangue sair. era de um vermelho singelo e morno. adorava aquela sensação de ardência e cura rápida ao mesmo tempo. provo de um gosto meu que é doce.
feridas na pele são simples de curar: lave, passe um antiséptico e coloque um band-aid, para os machucados mais fundos, faça um básico curativo.

as dores da alma são sem previsão de cura. não há remédio nem há band-aid. dizem que o tempo pode fazer curar. ok. mas e as casquinhas? enquanto não cicatrizar, como não cutucar as casquinhas e fazer aquela sensação surgir?
percebi que, sobre as feridas da alma, tenho de conter e não tirar casquinhas nenhuma. o tempo pode ser a cura. mas, por não saber data exata, me pego querendo tirar casquinha.
vou conter-me à não olhar mais as casquinhas. deixar as feridas para trás mesmo. fazer somente os curativos e deixar o tempo cicatrizar.

ps: feridas serão de completo passado.
ps2: inspiração: http://redatorasdemerda.blogspot.com/2006/02/as-dores-e-o-tempo.html

domingo, 12 de outubro de 2008

.surtos.


em época de provas e tantos trabalhos, descobri que sou vulnerável à "leves surtos". parece que nada tem sentido e que tudo está em colapso. me sinto como farsa geniosa e grande trama de conspiração!
caramba! espero que essa semana passe com grande rapidez e, ao mesmo tempo, apareça de meu interior o gênio que tenho!
essa semana precisa passar rápido. mais rápido que minhas lembranças...

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

.e-mails.

tenho pastas de e-mails na minha caixa de correio eletrônico dedicado a cada indíviduo que eu goste e que vale a pena guardar e-mails.
e diariamente, dou de cara com o nome dessas pastas e, uma delas, eu acabei criando para alguém que já não está comigo hoje. uma amiga disse que eu deveria jogar fora todos os e-mails e outro me disse que eu deveria deixar lá, mas sem ficar revendo-os.
confesso que, vez ou outra, os abro e dou uma relida. era tão bom receber esses e-mails...
confirmações do show, cinema, cafés, indicações de vídeos do youtube,... alguns e-mails de antes, quando ainda nada havia entre nós (se é que houve algo).
não sei o que fazer com esses e-mails, não sei o que fazer com as lembranças, não sei o que fazer com os presentes (a foto de Paraty está guardada numa lata, o porta-retrato ainda está na parede, acabei trocando só uma foto e, o Cd do Chico... não tem como não ouvir e não lembrar de ti).
sabe o que fere mesmo? pensar que esse efeito, essas lembranças são só minhas. que nada foi para você.
se eu pudesse voltar atrás, não sei se o faria diferente...
ainda não sei. ainda não sei.

.tola.

considero-me tola. tola por vários motivos mas, principalmente, por ter sonhos que são tão utópicos, mas que ainda assim, me fazem voar para além infinito.
certa vez, alguém me disse que estava vendo um jornal e viu a fotografia de um menino com a maior cara de sonhador. e que nesse momento, lembrou de mim. eu achei graça e dei risada. mas até que ponto isso pode ser algo singelo? será que meus sonhos ainda me levaram à quebrar quantas vezes mais a cara?
cansei disso.
vou fundar uma associação: Sonhadores Utópicos Anônimos - S.U.A.
para todos aqueles que sonham, tanto dormindo quanto acordados!
sou assim e não quero mudar.
sonhos, são o que me mantem viva e pronta para tomar atitudes.
mas tenho que tomar muito cuidado: meus sonhos podem ser trapaceiros...

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

.cinema.

Desde o fim do semestre passado, tenho ido muito ao cinema.
Dias diferentes, cinemas diferentes, pessoas diferentes ou comigo mesma.
Filmes comerciais ou do circuito alternativo, tem agradado muito meu gosto.
"No Direction Home - Bob Dylan", "Sexy in the City", "Nome Próprio", "O Aborto dos Outros", "Ensaio sobre a Cegueira", "Medos Privados em Lugares Públicos" e, nessa próxima segunda, "Caos Calmo".
Virei adepta das sessões do HSBC Belas Artes de segunda-feira à tarde.
Gosto muito de ir sozinha, parece que aproveito melhor o filme, presto mais atenção.
Mas depende da companhia, tem sido muito atrativo. Ou poderia ter ido sozinha mesmo.
Despertei um gosto por cinema, que há muito estava adormecido.
Comecei a olhar pelos olhos alheios, mas aprimorei meu olhar também.
Dica: vá ao cinema!
Ou me liga e marcamos algo.

beijos

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

.sonhos.

essa noite sonho com algo muito estranho, aliás, nesses últimos meses, as noites em que sonho e que me lembro do que sonhei, tem me deixado mais confusa. alguns dizem que o sonho pode ser revelador ou pode ser somente algumas fantasias que não apagamos, que estamos pensando pouco antes de adormecer.
pois digo, que merda!
meus últimos sonhos são com coisas ou pessoas que gostaria de deixar para trás, apesar de ainda estar tão fresco em minhas lembranças. e os sonhos são sempre de volta... novamente digo, merda!
sensações volatéis em pequenas doses homeopáticas, essa deveria ser a cura, a cura para as lembranças. capsúlas de esquecimento com receita e carimbo do ministério da saúde.
mas o esquecer seria de fato a solução dos meus acasos? estou numa caminha estreita e espero que no horizonte, ela se abra e torne-se mais larga.
espero por dias melhores.
e eles virão. disso eu não perco fé.

ps: estou aprendendo a lidar com a saudade, lembranças e desamor.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

.saudade.

1 Recordação nostálgica e suave de pessoas ou coisas distantes, ou de coisas passadas. 2 Nostalgia.

saudade, talvez, seja o sentimento de perda de algo que nunca tivemos.
a "dor" que sentimos, é pela perda, pelo apego, pela carência, pela ilusão.
mas qual seria o segredo para nos livramos desse sentimento de perda?
repôr algo no lugar? acho melhor não.
substituições é algo que não tolero muito.
existe outra forma?

estou nessa busca...

enquanto isso, vou aprendendo com esse sentimento que, me faz chorar às vezes,
mas me faz ser forte e lembrar de quem sou.

ps: hoje, sou muito mais eu.

sábado, 27 de setembro de 2008

.canto para quem?.

sábado de noite fria.
depois de um dia cheio, mas bem proveitoso, resolvo dar um pulo na internet e vêr as novidades e gritos de socorros por e-mails. mas, quando abro minha caixa de e-mails, o que mais queria, não encontro. por quê me torturo ainda esperando por isso?
abro meus vídeos para vêr algumas gravações da Adriana Calcanhotto e encontro uma gravação do dia do show no Citibank Hall, aquele em que fui... naquele fim de semana que foi sempre o que quis. lembro daquele dia, quando ela cantou "meu mundo e nada mais" do Guilherme Arantes e, agora, fico lembrando daquele dia, daqueles dias... por quê teve um fim?! por quê parei de sorrir com tanta paixão que irradiava por meus lábios?
pode ser louco e, no fundo é. não sei se te amo ou sinto algo intraduzido até agora, mas sinto muito pelo fim de nossos dias; sinto muito por não papear mais contigo; sinto por não te vêr sorrir mais... sinto que, por vezes, você tenha entrado na minha vida e dilacerado meu coração, ou não querer ficar de fato comigo; sinto por você não me ligar; sinto por não ouvir seu "oi", sinto por não vêr mais seu gato, por quem havia me apegado; sinto por não sentir mais seu corpo, seus beijos, sua pele; sinto, sinto, sinto, sinto, sinto, sinto muito mesmo.
não sei se nos veremos um dia novamente, se iremos tomar outro café (aquele que só você consegue fazer com que esfrie no meu copo). não sei nem se você se lembra de mim ou se sente falta de algo.
algo que talvez tenha se perdido...
como se perdeu?...
não sei, não sei, não sei,...

já não sinto mais nada. nem frio, nem calor, nem amor, nem dor.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

.palavras.

As vejo como se fossem borboletas em pleno vôo.
Umas vem, outras vão. Sempre sem rumo certo de pouso.
Entre uma que entra garganta a dentro e outra que sai através de uma caneta azul com letras tremidas, vão sendo criadas palavras descritas de emoções.
Talvez, encontre uma forma de apanhá-las!
Uma rede que atraca-as como se fossem samurais em luta!
Mas seria duvidoso isso.
Como apanhar algo que não vejo, mas que sinto?

Como pedir para um poeta que traduza sua musa em poucas linhas?

Palavras são vistas soltam e entregues ao vento.
Palavras são arrancadas de minhas entranhas quando penso já não tê-las.
Palavras são postas em um banquete aos deuses, um banquete para não mortais.
Palavras são apenas verbos, conjunções, escritas em uma letra feia e tremida.
Palavras são sentidos jogados sobre a mesa como o vidente joga os búzios.
As que eu perceber o significado, são apanhadas.
As que não me disser nada, são largadas de canto.
Talvez, ainda não seja o momento delas aparecerem.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

.ensaio sobre o esquecimento.

algumas coisas jamais serão esquecidas. outras, nem nos lembramos mais.
o que devemos guardar na memória? o que devemos jogar na lixeira do esquecimento?
possuimos fatos que serão sempre lembrados: algumas primeiras vezes, pessoas, lugares, músicas,... mas o que, de fato, deve ser esquecido? o passado, como já diz a palavra, é passado e não tem volta. e quando queremos esquecer o que vivemos... o que fazer?
alguém me diria que é a prática do desapego, do deixar pra lá, do completar contextos.
algumas vezes, essas respostas não me são suficientes. gostaria que houvesse uma pílula que apagasse algumas ações|fatos que, quando lembro, me entristece. mas, se me entristece, por que insisto em lembrar?! parece que me faço de capacho alheio... isso não é bom.
preciso tomar providência sobre o que fazer com minhas memórias. (aberta à sugestões).
seria algo como "ensaio sobre o esquecimento".

terça-feira, 16 de setembro de 2008

.veneno antimonotonia.


"eu quero a sorte de um amor tranquilo, com sabor de fruta mordida..."

estou sentindo uma forte monotonia em minha vida. mas não é de sair ou de mudar meu cotidiano, é de ter algo mais forte que faça dos meus dias frios, os mais quentes possíveis. passei por altos e baixos, casos e acasos, dúvidas e razões. mas o que me vale tudo isso?
busco entender o que muitos pensadores escreveram à muito tempo, que julgamos ser importantes hoje. mas de que vale tanto conhecimento se não posso mudar esse cruel mundo que nos rodeia ou que faz tantos sofrerem? de que vale estudar e ser elogiada por pessoas se, no final de mais uma noite, volto para casa cansada de tudo.
já não sei se o que faço vale algo, se agracia alguém.
gostaria de ter respostas e que sei que não as terei.
já pensei em largar tudo, abrir mão de uma vida acadêmica e ir viajar. colocar uma mochila nas costas e dizer "hasta luego". mas seria mais incerto ainda. largar e fugir é ter medo. e isso não quero.
"já pensei em te largar, já olhei tantas vezes pro lado..."
tenho curiosidade sim de saber como será meus caminhos de amanhã, quem passará em minha vida, ... .
tenho dúvidas latentes, diria que diárias.
mas sei que tudo isso depende de minha caminhada, de minhas construções de hoje.
"plantar coisas boas, sem barganhar a colheita"
eu vou esperar. eu vou tentar. eu vou conseguir.

"coragem, coragem, se o que você quer é aquilo que pensa e faz.
coragem, eu sei que você pode mais..."

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

.meu particular.


em estado de reflexão constante nesses tempos, notei em minhas memórias que, no decorrer de um ano, foram poucas as semanas em que estive sozinha. parece que fiz uma ciranda de casos e acasos.
fiz um laço de pequenos desastres sentimentais em minha vida. tanto de minha parte, afinal, sei que nem em todos os casos eu fui muito legal, mas como outros também foram comigo.
estou emocionalmente gasta.
por isso, depois de muito pensar e, na descrença de meus amigos (alguns acham que tenho uma vida super cheia de pessoas à toda hora!), decidi ficar um tempo sozinha... eu, eu mesma e samoca.
eu quero aprender um tanto mais sobre quem sou, meus limites, anseios, força de vontade.
quero conhecer um tanto mais sobre meus amigos, minha família, o meu meio social mesmo.
e parece que, só quando fico sozinha mesma, tenho tempo para dedicar à algumas coisas que me fogem em tempo.
e fora que estou precisando estudar...

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

.entre amor e ódio.

existem coisas que sabemos, mas se torna concreto quando são palavras de outrem. em um momento de completa fragilidade, alguém me disse, alías, várias pessoas me disseram coisas sobre mim mesma que me deixaram, na palavra mais feia e suja do português, putamente feliz!

farei de tudo e um pouco para não lhe odiar. sei que nossa convivência agora é uma incógnita. paciência! no fundo, talvez você tivesse razão: vivemos um contexto. foi bom, mas acabou.

você me fez querer ser melhor, conseguir coisas que pareciam impossíveis. porém, descobri que isso devo fazer por mim, que a vontade que surge é minha. não é por você. é por mim.

somos pessoas maravilhosas.

por isso quero lhe desejar uma boa vida.

vai com luz.

segue teu caminho...

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

.me.

me desfaço
me reestabeleço
me transformo em prantos
me recupero em risos
me encontro em olhos outros
me perco em meu interior
me vejo em um labirinto frio
me salvo em uma luz interior
me transformo em um sentido infinito
me recupero na ajuda dos amigos
me traduzo em um querer
(somente o bem)
me envolvo fácil
me desperta o coração
me desiludo
me recuso.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

céntesima.

De tantas outras 99 publicações que eu fiz, dessa vez, farei diferente. Aliás, tudo agora será diferente! Três poemas para ilustrar essa mudança.

"Estou crescendo", pensou, pegando afinal na candeia.
"Estou perdendo algumas ilusões", disse, fechando o livro da Rainha Maria,
"talvez para adquirir outras", e desceu por entre as tumbas por onde
jaziam os ossos de seus antepassados.

Orlando, Virgínia Wolf

Todos estes que aí estão
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão.
Eu passarinho!

Poeminha do Contra - Mário Quintana.

    Amar o perdido
    deixa confundido
    este coração.

    Nada pode o olvido
    contra o sem sentido
    apelo do Não.

    As coisas tangíveis
    tornam-se insensíveis
    à palma da mão

    Mas as coisas findas
    muito mais que lindas,
    essas ficarão.

Memória - Carlos Drummond de Andrade.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

.pedras no caminho.



. ninguém falou que a caminhada seria fácil. existem coisas que levamos,
coisas que aprendemos, coisas que erramos, coisas que deixamos para trás.
a maior questão é: o que você levará na caminhada?!
pedras aparecem mesmo, não tem jeito. o que irá diferenciar é qual a importância damos à ela e qual dimensão ela tomará no nosso caminho.
na minha bagagem, quero somente o necessário: amor, luz, força,...
as pedras, ficarão onde tem de ficar: no caminho passado.
quero ir em frente, quero concentrar minhas energias em coisas boas, não quero remoer passado nem ficar lamúriando perjurias.
vamos em frente!

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

.jeito brasileiro de ser.

.há coisas que só acontecem aqui mesmo.
ontem, ao abrir uma página na internet de notícias, me deparei com essa:
http://urbanistas.com.br/bh/2008/08/06/%e2%80%9cmusa-da-praca%e2%80%9d-e-presa-na-praca-raul-soares/
está aí coisas que só brasileiros fazem!
imagina só: um dia de tédio total, bote um bíquini e vá até a praça mais próxima de sua casa e delicie-se de uma tarde de sol! maravilha! onde mais isso poderia acontecer!
é o que eu prefiro chamar de essências do Brasil. o povo não tem vergonha de fazer certas coisas que na Europa é impossível de se fazer!
outro dia, indo de trem para o trabalho, entrou dois repentistas que começaram a cantar e 'vender' seu cd. está aí: eles super improvisaram de fizeram sucesso mesmo.

é esse jeitinho brasileiro de dar jeito em tudo que eu gosto, que eu admiro!

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

.20 anos blues.

_ ao som de "20 anos blues" por Elis Regina.

. conheci a música de Elis ainda menina. algumas músicas eram ouvidas por minha mãe, mas conhecer sua obra mesmo, só na adolescência. dentre várias músicas que já ouvi ou que descrevem o momento 'atual' que vivo, e isso acontece muito com as músicas da Adriana Calcanhotto, a música "20 anos blues" pode dizer muito mais do que sinto e vivo.
estou com 21 anos de idade, ainda com o nome de Samira Nagib. estagiária por situação, socióloga de futuro. expansão de consciência ganho de presente, situação de caminhada pela luz. corrigindo alguns percalços do passado, renovando a linha do amanhã. amantes de alguns, amor só por um. arrogante em correção, afável com queridos. madura para idade, menina de coração. em estado de transmutação, buscando a luz e a força para minha caminhada.
não quero fazer da minha vida um livro biografia onde as pessoas possam ficar à par do que sinto, vivo ou penso, mas somente expressar algumas das poucas coisas que tenho aqui dentro de meu ser. não quero comentários, opiniões ou delatações sobre o que escrevo.
escrevo porque vivo e vivo porque escrevo.

somente isso.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

.meras coisas tolas de todos os dias.

. às vezes, eu queria olhar-te e simplesmente falar sobre o amor que sinto por ti. mas acabo deixando essa oportunidade passar e fico questionando por quê. talvez não fosse o momento ou não estivessemos no local apropriado para isso.
você olha meus trejeitos, meus vicíos corporais e eu acho graça. você dentro de um moletom, todo velho, estava com cara de quem passou uma noite mal dormida, mas mesmo assim, continua linda, simplesmente linda. sabemos que não somos somente amigas e que, nossa situação|relação, leva à muito mais do que beijos e sexo.
juro que não quero definir, rotular, ou levar à rotina nossa vivência. mas quero estar contigo muito mais tempo do que passamos.
sei que você tem seu tempo, eu tenho o meu. mas estamos entrando em algo que leva à algo muito maior. eu irei esperar, e sabes disso.

bom, deixa que o tempo será a resposta de todas as questões pendentes (por enquanto).

beijos

terça-feira, 29 de julho de 2008

.sobre o amor.

Catulo dedicou toda a sua obra à Lésbia. Antínoo se jogou num açude quando pensou que já não era belo o bastante para Adriano. Marco Antônio perdeu um império por Cleópatra. Lancelot traiu seu mentor e melhor amigo pelo afeto da rainha Guinevere, e enfermo de amor e remorso empreendeu a peregrinação em busca do Santo Graal. Robin Hood raptou Lady Marian. Beatriz resgatou Dante do Purgatório. Petrarca dedicou toda a sua obra a Laura. Abelardo e Heloísa se escreveram durante toda a vida. Diego Marcilla, em Teruel, caiu morto aos pés de Isabel de Segura ao saber que ela havia desposado o pretendente designado por seu pai. Julieta bebeu um cálice de veneno ao ver Romeu morto. Melibéia se atirou pela janela à morte de Calixto. Ofélia se jogou no rio porque pensou que Hamlet não a amava. Polifemo celebrou Galatéia até o fim de seus dias enquanto vagava chorando por prados e rios. Botticelli enlouqueceu por Simonetta Vespucci depois de imortalizar sua beleza na maioria de seus quadros. Joana de Castela velou Filipe o Belo durante meses, sem deixar de chorar dia e noite, e em seguida se retirou num convento. Dom Quixote dedicou todas as gestas a Dulcinéia. Dona Inês se suicidou por Dom Juan e regressou mais tarde do paraíso para interceder por sua alma. Garcilaso escreveu dezenas de poemas para Isabel de Freire, ainda que nunca a tenha tocado. São Francisco de Borja abandonou a corte à morte da Imperatriz Isabel. Não tornou a tocarem uma mulher. Isabel da Inglaterra rechaçou príncipes e reis pelo amor de Sir Francis Drake. Sandokan lutou por Marianna, a Pérola de Labuan. Werther deu-se um tiro na têmpora quando lhe anunciaram o casamento de Carlota. Holderlin retirou-se em uma torre à morte de Diotima, na qual jamais tocara, e nunca mais saiu dali. Rimbaud, que escrevera obras-primas aos dezesseis anos de idade, não escreveu mais uma linha a partir do término de sua relação com Verlaine, tornando-se traficante de escravos e suicidando-se literalmente. Verlaine tentou assassinar Rimbaud, e em seguida converteu-se ao catolicismo e escreveu as Confissões; nunca tornou a ser o mesmo. Julien Sorel aguentou dois meses sem tirar osolhos de Matilde de la Mole para recuperar seu afeto. Ana Karenina abandonou o filho pelo amor do tenente Vronski, e se deixou atropelar por um trem quando acreditou que tinha perdido aquele amor. Camille Claudel enlouqueceu por Rodin, que nunca moveu uma palha por ela.

retirei esse trecho do livro que agora leio, Amor, curiosidade, prozac e dúvida, da
Lucía Etxebarría. E peguei-me pensando: olha só o que já fizeram pelo amor! E o que eu fiz?...
Eu dei nova chance para o amor. Eu arrisquei minha sanidade para viver esse sentido. Mas quero que o meu não seja trágico!

segunda-feira, 28 de julho de 2008

.bem me quer|mal me quer.


encarei as margaridas com as melhoras esperanças. entre o bem e mal me quer, optei em arriscar nesse amor que pode ser fonte de muita luz (e assim espero que seja). você entendeu o sentido dessa flor e abriu um sorriso, e parece que eu via um campo repleto de margaridas com todos os bem me queres do mundo!
dessa vez, aliás, mais uma vez, eu acertei em cheio.
eu fiz para ti. seu sorriso foi o maior agradecimento que eu poderia receber!

quarta-feira, 23 de julho de 2008

...

.quando tirei essa foto, estava deitada na praia com o pensamento longe. a tirei mesmo com o objetivo de dar de presente, e é o que farei em breve.
um dos tantos motivos dessa foto, são vários: o show da Adriana Calcanhotto divulgando o novo cd Maré, como foi repleto de alegria e ensinamento esse dia, como pude reafirmar que os amigos são importantes em minha vida, como eu sou criança na praia! ah, foram tantas alegrias!
mas o principal mesmo, e isso depois quero lhe dizer, é que essa foto eu tirei pensando em você e para você.
espero que goste do que eu vi.

terça-feira, 22 de julho de 2008

.canta pra subir!.

confesso que não estou em meus melhores dias.
até acordei bem, mas depois de entrar em atrito com minha mãe, parece que um buraco abriu em frente aos meus pés e não tinha ninguém para me apoiar.
até me perguntei por qual finalidade vim trabalhar hoje, mas ai desisti mesmo. resolvi ficar na minha hoje.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

.zen.


achei essa imagem e talvez ela defina vem o meu sentido hoje.
estou bem tranquila, com paciência e muita luz dentro de tudo isso.
confesso que, devido ao coração bem preenchido e feliz (=]), estou assim! feliz!!! intuindo muito amor, luz e força!!!!!

quarta-feira, 16 de julho de 2008

.novos caminhos.

depois de um dos meus fins de semana perfeito, bateu uma saudade de escrever coisas leves, falar sobre novas esperanças e novas formas de postura que quero trazer para meu cotidiano.
estou numa caminhada constante, uma busca pelo meu eu próprio (parece coisa de hare krihna, mas não é), do plantar e colher coisas boas e sobre postura com o geral (famíla, amigos, trabalho,...).
mas não irei fazer delongas por hoje. quero somente intuir muita luz, força e amor...

sábado, 12 de julho de 2008

.eu que tinha tudo.

é engraçado pensar em todo esse ciclo que minha vida se envolveu. antes, agora e amanhã.
entrou em uma pira louca de idéias e felicidades.
hoje estou indo tentar entender mais e mais todos esses sentidos que existem aqui dentro de meu ser. e espero encontrar respostar que aniquilem com meu medo e falsos sentidos.
talvez, sejam as respostas que eu precise, para que acabe com esses surtos que tenho passado.
mas fico com suposições do que acontece contigo, sobre o que você quer ou o que imagina que será isso que vivemos.
resolverei isso quando voltar.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

.em um momento.

"amor, talvez seje esse o nome que esse sentido deve ter,
é o que pode, e deve, fazer com que todos os demais sentidos
se entrelacem feito tranças de cabelo.
entre alegrias, saudades e ânsia,
descubro seus olhos pela manhã.
e me apaixono. novamente."


"você é mais poesia do que eu sou capaz de fazer."

sábado, 5 de julho de 2008

."Ela".

Seus olhos que brilham tanto,
Que prendem tão doce encanto,
Que prendem um casto amor.
Onde com rara beleza,
Se esmerou a natureza.
Com meiguice e com primor
Suas faces purpurinas
De rubras cores divinas
De mago brilho e condão;
Meigas faces que harmonia
Inspira em doce poesia
Ao meu terno coração!
Sua boca meiga e breve,
Onde um sorriso de leve
Com doçura se desliza,
Ornando purpúrea cor,
Celestes lábios de amor
Que com neve se harmoniza.
Com sua boca mimosa
Solta voz harmoniosa
Que inspira ardente paixão,
Dos lábios de Querubim
Eu quisera ouvir um -sim-
P’ra alívio do coração!
Vem, ó anjo de candura,
Fazer a dita, a ventura
De minh’alma, sem vigor;
Donzela, vem dar-lhe alento,
“Dá-lhe um suspiro de amor!”

ASSIS, Machado de, 1839 – 1908O Almada & outros poemas / Machado de Assis – São PauloGlobo 1997 – (Obras completas de Machado de Assis)

.supostos.

penso sobre várias coisas.

tantos aquelas que fazem com que minha caminhada por terra seja de maior clareza, como fazer para não mais cair em erros passados.

trabalhar para que alguns sentidos passados possam trazer um novo sentido para o que surgir.

não quero mais cair em tolas falhas de antes, tantos falhas externas como internas também. estou em constante busca pelo meu melhorar e estou conseguindo grandes feitos! isso desperta-me real alegria e felicidade, saber que tudo estava aqui, dentro de mim mesma, e agora está pronto para o despertar florescer de todas as manhãs.

hoje busco uma maior serenidade, uma harmonia e felicidade, mas isso comigo mesma. aprendi que tudo é consequência do que sentimos e emanamos.

felizmente, aprendi sobre isso à tempo de, tanto concertar o passado, como melhorar minha caminhada.

emanando muita luz, força e tranquilidade.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

.alienação involuntária.

sou muito grata pela socialização primária que tive em minha família. por mais que meus pais não sejam graduados em nada, tive grande incentivo desde pequena a procurar algo diferente e tomar conhecimento sobre o mundo em que eu vivo. hoje entendo e agradeço por esses esforços, um pouco de meu pai e muito de minha mãe. lembro de meu pai falar sobre lermos somente 15 minutos por dia, poderiamos lêr muitos livros. lembro de minha mãe com sua facilidade de lêr rápido e assim, incentivar-me ao mesmo. por explicações dela mesmo, não fomos criados para ela, para ficar sobre sua tutela eterna, mas sim para o mundo que nos espera. se achamos que somos capazes de conhecer e se aventura, boa sorte.
preocupa-me muito observar esses jovens, em deveras crianças ainda, que se mantêm totalmente alienada à suas realidade e, tão pouco, buscam conhecer o diferente. não tem incentivo de seus pais, que por sua vez, não tiveram de seus avôs, que por sua vez, não tiveram conhecimento nenhum.
qual é a raiz desse mal? de onde começa tudo isso e qual é a forma de se cortar a raiz maligna em questão?

terça-feira, 1 de julho de 2008

.grande Vinicius!.


já fazia um tempo que eu queria falar-te a frase do Soneto da Fidelidade do Vinicius de Moraes
"que não seje imortal, posto que é chama. mas que seje infinito enquanto dure". pensei muito mesmo sobre quando, como e se realmente eu falaria isso para você. queria que fosse algo tranquilo, que não parecesse pegajoso ou extremamente meloso. acabou que saiu perfeito. depois de um momento nosso, com os corpos deitados, com plenos pulmões e com coragem, depois de muito abrir os lábios e nada sair, você me olhou e eu disse: "que não seje imortal posto que é chama. mas que seje infinito enquanto dure".

grande foi o Vinicius, que escreveu este poema, um dos mais lindos que já li, mas que em poucas linhas, conseguiu descrever uma vida! já não me lembro de quantas vezes esse poema passou por minha vida. já o tive em capa de diário (isso em minha tenra adolescência), capa de caderno e em cartinhas de amor. mas nunca saiu tão puro, delicado e sincero como para você.


ps: "que não seje imortal, posto que é chama. mas que seje infinito enquanto dure".

segunda-feira, 30 de junho de 2008

.chamim.

por hoje, não quero falar mais nada. somente ficar com a visão de seus olhos como sendo a primeira coisa que vi logo que acordei nessa manhã. muita luz para nós.

sábado, 28 de junho de 2008

.declarações guardadas.

posso considerar tudo isso que aqui escrevo como declarações guardadas sem saber se um dia serão lidas por aquela à quem és minha musa, minha causa de tanta inspiração.
é uma forma de dizer coisas, demonstrar sentimentos que estão aqui, mas que ainda não sei se devem ser expostos ou não estão em hora certa para tal ação.
sem muitas apologias, o fato é que quero entender, sentir que será prazeroso para ambos os lados minhas demonstrações sentimentais quase questionavéis sobre a saúde mental dessa que aqui dialoga com meras telas brancas que manchadas de minhas palavras serão marcadas para um fim desconhecido.
há algumas coisas do qual gostaria de dizer à você logo que abrires os olhos pela manhã, após uma noite ao meu lado. tantas vezes meus lábios se abriram, o ar entrou em meus plenos pulmões e, quando você olhou em meus olhos, só consegui beijar-te e nada mais dizer.
não é medo, mas não quero parecer apressada demais para o tempo que será o senhor da razão.
essa noite eu queria passar ao seu lado...

ps: queria cantar-te uma canção: João e Maria do Chico Buarque.
'e você era a princesa que eu quis coroar'.

.medo de quê?.

existe um sentimento não muito bom que está latente dentro de meu entendimento e estou trabalhando para que isso não se torne permanente, mas que somente esteja de passagem breve. tem seus motivos de estar aqui, suas causas e ilusões constantes, mas trabalho para que a luz entre no lugar desse sentimento não muito bom e traga novamente a serenidade para dentro desse ser que anda em luz constante.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

.dia do orgulho lésbico.

foi recentemente aprovado na reunião da Comissão de Finanças e Orçamento realizada dia 04 de Junho na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), o projeto de lei nº 496 de 2007 (PL 496/2007), que institui o "Dia do Orgulho Lésbico", a ser comemorado em 19 de Agosto, de autoria do deputado Carlos Giannazi (Psol).

a minha maior questão é: de que adianta fazer uma lei que torne bonito o orgulho da mulher gay, se o mesmo Estado que aprova leis, deixa lacunas enormes sobre as consequências desses mesmos. é sabido por todos que a sociedade que fomos criados e vivemos é de base machista, tradicional e cristã. quantos gays morrem ou sofrem qualquer tipo de agressão nas ruas e em vários setores públicos e privados e não são alçados pela segurança pública. correr o risco de graça? acho melhor não.
é lógico que devemos nos expressar, e existe diversas formas para tal, mas quem garante que estaremos seguros para nos expôr físicamente?
soa estranho aos meus ouvidos...

quarta-feira, 25 de junho de 2008

.ensaio sobre a cegueira II.

agora que consegui terminar de ler o livro do José Saramago "Ensaio sobre a cegueira", me peguei a pensar: e se acontecesse de fato uma epidemia de cegueira branca, o que seria de todos nós?
seriamos capazes de mantermos-nos dignamente e sem atrocidades absurdas?

seria nossa visão uma forma de cegueira conformada? seriamos cegos com visão?

.tantos istas.

estou cansada!
cansada desses estudantes de ciências sociais que se dizem comunistas, anarquistas e tantos istas que existe por essa larga história de lutas sociais. cansei de ouvir em rodas de bar sobre lutas, ideais e tantas delongas que enchiam os olhos do ouvintes utópicos. porém, que logo via-se que não passava de meras palavras bonitas que pode-se aprender em qualquer livro de Marx, Engels e Durkheim. Mas na prática, nada era feito e nada será feito.
não estou estudando para tirar notas altas, ser ótima em teoria. disso já me basta!
quero ser socióloga na prática. em atos e ações.
já me rompe a paciência os que querem mostrar-se como ativistas e nada mais são do que meros boçais, gordos e machistas!

sexta-feira, 20 de junho de 2008

.meu mundo e nada mais.

Meu Mundo e Nada Mais

Guilherme Arantes

Quando eu fui ferido
Vi tudo mudar
Das verdades
Que eu sabia...

Só sobraram restos
Que eu não esqueci
Toda aquela paz
Que eu tinha...

Eu que tinha tudo
Hoje estou mudo
Estou mudado
À meia-noite, à meia luz
Pensando!
Daria tudo, por um modo
De esquecer...

Eu queria tanto
Estar no escuro do meu quarto
À meia-noite, à meia luz
Sonhando!
Daria tudo, por meu mundo
E nada mais...

Não estou bem certo
Que ainda vou sorrir
Sem um travo de amargura...

Como ser mais livre
Como ser capaz
De enxergar um novo dia...

Eu que tinha tudo
Hoje estou mudo
Estou mudado
À meia-noite, à meia luz
Pensando!
Daria tudo, por um modo
De esquecer...

Eu queria tanto
Estar no escuro do meu quarto
À meia-noite, à meia luz
Sonhando!
Daria tudo, por meu mundo
E nada mais...(3x)


. no show de sábado da Adriana Calcanhotto, ela cantou essa música e na hora nem me toquei de quem era. suposto que alguém depois comentou que era do Guilherme Arantes, logo pensei que fosse da época da minha mãe. mas nem lembrava do nome da música; e para variar, ela ficou latente na minha cabeça até que lembrei de algumas entrelinhas e procurei no google (grande descoberta, meu salvador!). ela soa meio brega mesmo, tem toda a questão de ser da década de 80 (ai lembro da Andréa e suas músicas velhas), mas a letra é linda.
sei lá, estou num momento de inebriar-me com todos os meus sentidos, desejos e atos.
tudo num turbilhão confuso e depois a calmaria. estou adorando tudo isso.
descupem se às vezes é sempre a mesma coisa, mas sempre sou eu mesma.
sempre com os pecados,
sempre com pesares,
sempre com o amor de sempre.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

.treinar paciência.

eu sei que preciso treinar a paciência, que é coisa difícil!
nasci apressada, sou aquariana e gosto das coisas declaradas, decididas e objetivas.
ficar serena tem sido fácil (relativamente fácil), mas o problema é esperar que o telefone toque e torcer para que seja você do outro lado da linha dizendo "oi, vamos nos encontrar?".
estou esperando por isso não só hoje, mas desde o dia em que te conheci.
esperando sempre por ti.
suposto que hoje as coisas são diferentes, mas ainda espero por você.
tem sido um risco real estar contigo e tenho adorado muito; acordar, dormir...
mas até quando isso irá durar? essa incerteza se mantêm, mas prefiro afastá-la e aproveitar cada dia que estamos nos reconhecendo.
quero muito permanecer ao teu lado durante o tempo em que isso for livre e bacana para as duas. mas sempre será mais forte em meus sentidos.
estou deixando tudo acontecer novamente, mas com uma esperança diferente. que dessa vez seja diferente. que dessa vez seja sério.
estou entrando novamente nesse ESTADO DE TRANSE METAFÍSICO que é conviver contigo.
pirando, amando e sentindo tudo num turbilhão de coisas e sensações surreais.
estou esperando e ficarei aguardando por ti.

ps: mais uma vez...

quarta-feira, 18 de junho de 2008

.fly me to the moon.

Frank Sinatra Fly Me To The Moon.

Leve-me até a lua

Deixe-me brincar entre as estrelas
Deixe-me ver como é a primavera
Em Júpiter e Marte

Em outras palavras, segure minha mão
Em outras palavras, baby, beije-me

Encha meu coração com música e
Deixe-me cantar para sempre e mais
Você é tudo o que eu desejo
Tudo que eu venero e adoro

Em outras palavras, por favor seja sincera
Em outras palavras, eu te amo

Encha meu coração com música e
Deixe-me cantar para sempre e mais
Você é tudo o que eu desejo
Tudo que eu idolatro e adoro

Em outras palavras, por favor seja sincera
Em outras palavras
Em outras palavras, eu te amo

http://www.kboing.com.br/script/radioonline/busca_artista.php?artista=franksinatra&cat=music

terça-feira, 17 de junho de 2008

.sede de teus lábios.


dia 14Jun, show da Adriana Calcanhotto - dia de ansiedade.

Teu nome mais secreto.

Só eu sei teu nome mais secreto
Só eu penetro em tua noite escura
Cavo e extraio estrelas nuas
De tuas constelações cruas
Abre–te Sésamo! – brado ladrão de Bagdá
Só meu sangue sabe tua seiva e senha
E irriga as margens cegas
De tuas elétricas ribeiras,
Sendas de tuas grutas ignotas
Não sei, não sei mais nada.
Só sei que canto de sede dos teus lábios
Não sei, não sei mais nada.

ps: por um fim de semana perfeito.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

.me perco.

hoje me perco em um infinito de meu ser. em uma busca sem fim, vou atrás de algo que está dentro de mim. não procuro o amor, ele se apresenta como companheiro. não procuro a felicidade, ela está aqui dentro. não quero entender o sentido que querer nada, quero somente emanar o que sei. e tento descobrir ao certo o que sei! no final, descubro que o que entendo são meras mentiras postas desde que nasci, desde que o mundo surgiu em uma explosão que ninguém viu. alguém me disse algo sobre a vida, mas já esqueci tudo isso. não quero mais planejar, fantasiar ou criar expectativas. fique comigo ou vá embora. deixe-me ou faça de nossos momentos amor!

sexta-feira, 6 de junho de 2008

.eramos três.

Ilana, Samira e Georgia. Nessa ordem. Uma de 84, outra de 87 e por último, mas nem menos importante, 88. A primeira de cabelos negros cacheados, a segunda de cabelos castanhos crespos e a terceira, cabelo ruivo e liso. A primeira é séria. A segunda é meio maluca. A terceira é meio menina ainda. A primeira fez hotelaria, a segunda sociologia e a terceira, foi viver sua vida.
A primeira está indo atrás de realizações no lado de cima do continente. A segunda está indo atrás de realizações aqui em terra, em lugares perdidos de sonhos. A terceira está indo atrás de algo que, infelizmente, não sei.
Em completo, foram 19 anos que todas permaneceram juntas. Entre brigas, lágrimas e amor.
E agora, cada um segue teu caminho.
Mas que nunca seja uma caminho distante de sua criação...

ps: para minhas irmãs que tanto amo. que seus caminhos sejam de luz e amor.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

.ensaio sobre a cegueira.


"A virtude, quem o ignorará ainda, sempre encontra escolhos no duríssimo caminho da perfeição, mas o pecado e o vício são tão favorecidos da fortuna que foi ela chegar e abrirem-se-lhes as portas do elevador. Saíram dois hóspedes, um casal de idoso, ela passou para dentro, premiu o botão do terceiro andar, trezentos e doze era o número que a aesperava, é aqui, bateu discretamente à porta, dez minutos depois estava nua, aos quinze gemia, aos dezoito sussurrava palavras de amor que já não tinha necessidade de fingir, aos vinte começava a perder a cabeça, aos vinte e um sentiu que o corpo se lhe despedaçava em prazer, aos vinte e dois gritou: agora, agora."
trecho retirado do livro 'ensaio sobre a cegueira' José Saramago.


ps: assim que terminar de lêr esse livro, vou correr pro cinema!

sexta-feira, 30 de maio de 2008

. mr. tambourine man.

.ouvindo Bob Dylan 'Mr. tambourine Man',.

"No Direction Home - Bob Dylan", esse será um filme de que pouco me esquecerei. estava lembrando do dia em que fomos até o Cine Lilian Lemmertz assistir ao filme. que dia era mesmo? ah, lembrei: 17|5. tem como esquecer?! acredito que não mesmo. tantas lembranças de você...
o que queres afinal? tento entender cada sentido de suas palavras, cada caminho que guia seus olhos, cada energia que emana de seus sorrisos... seu sorriso! nossa, quanta saudade dele!
nunca deixei de amar-te, somente amadureci aquele amor de anos atrás. mas está aqui... esperando por você.
você, você, você... me faça entender o sentido disso tudo, de nos encontrarmos novamente, de querer teu amor!
mas, agora só quero uma coisa:emanar muita luz, paz e amor para você!
se for para ser, será. vou deixar o tempo me responder sobre nós...

quarta-feira, 28 de maio de 2008

.meras banalidades|indignação.

quero demonstrar aqui minha indignação à essa sociedade enlouquecida que vive seus dias de caos e medo.
a banalidade e intolerância andam juntas pelas ruas da cidade, e em meio à qualquer coisa, se atrelam à um ato de violência e desrespeito. por quê? seria a sociedade fonte de pessoas loucas e sem juízo algum? qual seria a fonte desse pane?
como estudante de sociologia, sem querer ser ocióloga, quero comprovar que ainda há pessoas que lutam para fazer algo diferente, algo que faça o ser humano (de mente vazia) encontrar caminhos alternativos para o desenvolvimento e remediação. espero que meus companheiros pensem em semelhante opinião.
seria o caminho que Raul pregava? pare o mundo que eu quero descer?!
seria o caminho de escapar disso, salvar a minha reta e deixar os outros de lascarem?!
não, eu não farei isso!
ainda hei de emanar e proclamar o amor dentre essa nação!

terça-feira, 27 de maio de 2008

.o meio de desabafar.

acredito que esse blog só veio à acrescentar meus pensamentos, minhas atitudes e meu modo de desabafar.
não quero mais encher meus amigos com o mesmo pesar de antes.
daí, surge essa maravilha para ser meus ouvidos e sem reclamar.
amo meu blog!!!!!!!!

sábado, 24 de maio de 2008

.abstração.


somente hoje, quero falar sobre coisas abstratas. mas nada como pinturas ou arte, coisas de meus pensamentos que permanecem abstratos por mais que tente achar o contexto exato dela.
às vezes, o medo existe sim e é fato. todos temem algo.
mas hoje, o que temo é a incerteza que prevalece sobre os caminhos de meus sentidos.
eu não quero deixar de arriscar, não quero deixar de viver tudo plenamente, não quero párar com tudo isso. ninguém mais fará algo que não seja eu mesma. então, por quê não?!
quero deixar um ponto decretado hoje: que seja feita a minha vontade!

ps: em especial para a Regiane. que seu caminho seja de muita luz e força!

terça-feira, 13 de maio de 2008

.como não esperar?.

me coloco em teste hoje: como não esperar por algo que se deseja muito?

é algo que venho trabalhando para melhorar muito, à questão de não criar expectativa de nada e deixar que tudo aconteça da forma que for.
mas não existe aquela forma de se querer e ter? e se eu pensar muito com um sentido de verdade?
seria criar expectativa?
espero que não.
tenho questões resolvidas, e questão que quero dar outro seguimento.
mas não posso negar...
só posso querer o bem estar e nada mais...

ps: tempo, por favor me ajude!

segunda-feira, 12 de maio de 2008

...em um ano...

acredito que entre esse mês ou o próximo, fará um ano que tive uma das melhores oportunidades: conhecer uma forma de me conhecer.
e foi fantástico porquê, pude presenciar minha vida de forma marcada de slades que tive de arrumar tudo; estava uma bagunça total: família, amores passados, amigos e futuro.
consegui crescer em passagens pequenas, mas que me fizeram grande.
a cada dia, estou arrumando essas pequenas bagunças, essas loucuras mesmo.
ontem foi uma delas. arrumei algo que foi o início de minha busca pelo eu.
eu quero deixar em aberto sobre isso. meus amigos talvez saibam do que se trata, mas que fique subentendido.
eu agradeço imensamente, estou grata de fato mesmo.
e espero que esse seja o princípio de coisas boas.
que seja sempre repleta de luz!

segunda-feira, 5 de maio de 2008

.escrotos grandes.


existe algo, do qual me incomoda plenamente: os homens são incapazes de fechar as pernas ao sentar!
sabe quando você divide o banco no metrô ou no ônibus, e eles sentam com as pernas abertas e ocupam o seu espaço? isso é inaceitável!
já presenciei várias vezes, mulheres se expremendo nos bancos para não reclamar com eles; reclamar um direito que é seu!
absurdo mesmo!
dá vontade até de perguntar se é muito grande, se ele não quer o banco inteiro para poder ficar mais tranquilo. poxa! assim não dá!
faço valer o grito de que os homens deveriam sentar com as pernas fechadas, sem incomodar ninguém!

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Não há porque se decepcionar!
Não há ninguém a quem culpar!
Não seja fiel a mim, seja fiel a você!
.........
Tantas maneiras de se amar,
tantas maneiras de se relacionar,
tantas maneiras de se beijar,
tantas maneiras de se fazer amor.
Eu não quero me contentar com apenas uma!
Quantas pessoas o seu relacionamento tradicional impedirá de conhecer melhor?
Quantos corpos você não tocará, quantos segredos você não saberá, quantos lábios você não sentirá?

Parte da letra da Música: Ato III - A arte do Romance
banda Libertinagem de BH.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

.mulato calado|adriana calcanhoto.

Vocês estão vendo aquele mulato calado. Com o violão do lado já matou um, já matou um. Numa noite de sexta-feira defendendo sua companheira. A policia procura o matador mas em Mangueira não existe delator. Estou com ele é o Zé da Conceição. O outro atirou primeiro não houve traição. Quando a lua surgia que acabava a batucada. Jazia um corpo no chão e ninguém sabe de nada.

terça-feira, 22 de abril de 2008

.reflexão do dia.

A Sacerdotiza
Reflexão e ponderação: o melhor caminho
A Sacerdotisa, arcano II do Tarot, emerge como carta de aconselhamento para este momento de sua vida, Samira. A recomendação aqui é simples, direta e clara: quietude, contemplação, espera. A planta não brota mais rápido por conta do nosso bel prazer e sim por conta de suas reais e naturais necessidades. Não tente precipitar o que demanda tempo, saiba esperar o tempo certo. Procure se voltar para dentro de si e buscar em seu próprio interior as respostas de que tanto necessita. Forçar os acontecimentos externos agora pode ser frustrante, pois o momento envolve a necessidade de introspecção reflexiva.

Conselho: Volte-se mais para dentro de si. O momento não é para ações exteriores.

.frívola.

frí.vo.la
  1. caracterizado por falta de seriedade ou sentido
  2. sem um objetivo sério
  3. dado a leviandades.
pois bem, esta foi uma palavra que me destinaram como quem sou: uma pessoa frívola, que não leva muito à sério a vida.
é claro e de conhecimento de todos minha forma de encarar as coisas, de viver intensamente, de não criar expectativas, de simplesmente deixar as coisas acontecerem.
depois de tanto quebrar a cara mesmo, de chorar por amores/desamores, resolvi viver plenamente da forma mais desejosa que eu sinta.
não me vejo casada, com filhos (inviavél), com a mesma pessoa o resto da vida...
pode ser que eu encontre uma pessoa que ame muito, que me desperte o querer de união, mas não planejo nada. deixo acontecer. assim é mais gostoso, cria-se mais tesão pelas coisas.
não acho que essa seja minha hora de planejar futuro.