por diversas vezes, quis que meus pensamentos fossem embora. que eles encontrassem outra cabeça para brilhar ou outras mãos para serem expremidas. ou que eles criassem asas e fossem pousar em outra mente de idéias mirabolantes.
para tudo, há um explicação. para tudo, há a sua hora. para todo infortúnio, há o seu tempo de calmaria.
é necessário ter paciência de sábios e jós para isso.
recebi dois sinais de fogo hoje. o primeiro, de uma amiga de anos, que diz estar em tempos de temporais. o segundo de uma amiga que tem asas (parece uma abelha), que diz estar em dias ruins, carente. bate-me despero quando vejo meus queridos nesses dias. não sei como a compreensão deles apazigua as idéias. é o treino da calmaria, do amor próprio, do amor fraterno, da esperança sem ilusão, do querer bem sem egoísmo. não lembro quanto tempo levei para entender isso, mas hoje, vejo que meu espírito envelheceu por isso, por essa compreensão ganha pela colombina.
quando os dias estão em tempestades confusas, recorro à meus amigos. faço deles, minha morada de paz e refúgio. existe alguns em especiais que não preciso citar nomes. mas é o telefone deles que toca, o msn que pisca e a campanhia toca. um me ouve profundamente, com a maior paciência do mundo e me dá conselhos que poderiam me transformar num monstro! outro, com grande amor, me ensina com palavras lindas sobre o nosso deus interior. e outros que estão sempre comigo, fisicamente ou nos sentidos. os amo muito, e não seria metade do que sou sem eles.
descubro uma nova amizade recente. pessoa conheci de décadas, mas em pouco tempo, se tornou muito mais do que amor, mas algo essencial de todas as formas: minha mãe, que tem me acolhido em momentos de afeto e solidão. ouve minhas besteiras mais bizarras e ainda me dá a mão. te amo muito. e sou tudo o que sou, graças à ti. aliás, bela noite de amor foi o dia em que me conceberam! parabéns para vocês!
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